Marco Tábuas:«O V. Setúbal não pode ir para a I Liga e pensar em não descer»

27 mai 2001, 20:14

Jogadores sadinos enaltecem o trabalho de uma época

«Esta vitória foi o culminar de um campeonato de grande sofrimento», disse Marco Tábuas, após a vitória dos sadinos sobre a Naval, por 2-1, que ditou a subida do clube à I Liga.O guarda-redes não esqueceu o esforço de uma época e referiu que a luta foi feita «até ao último segundo», numa «segunda volta maravilhosa». 

«O V. Setúbal não pode ir para a I Liga e pensar em não descer», advertiu Marco Tábuas. O jogador alertou que o clube «tem de conseguir uma mentalidade que permita não andar sempre a subir e a descer de divisão».  

«Estou muito feliz porque este clube merece», disse Fernando Mendes, capitão do V. Setúbal. Uma opinião partilhada por outros colegas de equipa, que também frisaram a importância do apoio dado pelos adeptos. 

O jogador revelou que durante o encontro tiveram informações sobre o encontro entre o Espinho e o Maia, mas que a equipa nunca deixou de acreditar que era possível subir à I Liga: «A meio do jogo tivemos a informação de que o Espinho estava a ganhar ao Maia. Fiquei mais tranquilo, mas depois surgiu a informação de que o Maia estava a ganhar e aí tentámos dar o tudo por tudo. Felizmente, conseguimos o golo da vitória e a subida.» 

«Vamos comemorar durante quatro ou cinco meses...», diz Chipenda 

«Esta é a minha terceira ou quarta muda de roupa», gracejou Chipenda, referindo-se ao facto de os adeptos não deixarem de abordar os jogadores para conseguir a tão desejada camisola. O atleta disse que agora é tempo de comemorar para depois começar a pensar na I Liga: «Estamos felizes. Vamos festejar durante os próximos quatro ou cinco meses... Não... Vamos festejar nos próximos dias e depois é que vamos pensar na I Liga.» 

Rui Miguel, que está afastado há algum tempo devido a uma pubalgia, acabou por confessar que é mais complicado estar do lado de fora, mas que a confiança nos colegas era total: «É mais difícil estar do lado de fora porque lá dentro as coisas vão acontecendo e a concentração não permite tanto sofrimento. As coisas correram bem. Tinha confiança naqueles que estavam no campo.»

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