Rio Ave-Gil Vicente, 1-1 (crónica)

24 ago 2003, 18:50

Domínio repartido deu igualdade de pontos Cada uma das equipas dominou uma das partes do jogo. A divisão de pontos acabou por ser justa e reveladora do que foi o encontro.

Num jogo entre duas equipas que tinham perdido na jornada inaugural do campeonato, a conquista do primeiro ponto por ambas as formações acabou por ser justa. O jogo não foi bom, mas teve alguns momentos de interesse. E não se pode exigir muito mais na segunda jornada do campeonato.

Diz o senso comum que um jogo tem duas partes distintas, e neste caso até acabou por ser verdade. No primeiro tempo dominou o Rio Ave, que aproveitou a ansiedade e a atrapalhação do Gil Vicente para criar muitos lances de perigo, sobretudo pelo lado esquerdo. Basta dizer que nos primeiros 45 minutos os minhotos tiveram apenas uma ocasião de golo, desperdiçada por Casquilha.

O intervalo acabou por ser um bom conselheiro para os gilistas. Mário Reis deve ter «puxado as orelhas» aos seus jogadores, mas não se limitou a isso. Fez entrar o veloz Nandinho, que acabou por ajudar a mudar todo o rumo da partida. Os vilacondenses pareceram algo surpreendidos e devem ter-se perguntado por várias vezes se este era o mesmo adversário da primeira parte. Sofreram um golo e viram-se forçados a recuar e a ter mais solidez na defesa.

As restantes substituições pouco ou nada alteraram. Trouxeram um pouco mais de frescura e fizeram com que a partida se tornasse, em certas alturas, medianamente interessante. Estamos em início de época e não se pode pedir mais, pelo menos a equipas que lutam pela permanência numa liga pouco competitiva.

Nos minutos finais o Rio Ave ainda tentou inverter o resultado, mas quando falhava a defesa do Gil Vicente, Paulo Jorge estava atento e negou à equipa de Carlos Brito a primeira vitória no campeonato. Que até seria injusta.

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