Presidente do Leixões diz que o árbitro intimidou os jogadores

19 ago 2002, 00:38

José Manuel Teixeira admitiu estar revoltado José Manuel Teixeira admitiu estar revoltado e considerou que a sua equipa foi «totalmente penalizada»

José Manuel Teixeira, presidente do Leixões, foi o único elemento do clube de Matosinhos a comentar a derrota na Supertaça com o Sporting. Para acusar o árbitro de ter intimidado a sua equipa.

«O Leixões é pobre mas digno e merecia mais respeito. Fomos totalmente penalizados pelo mau trabalho de João Ferreira. O Leixões não fez melhor resultado e melhor exibição porque mais uma vez a equipa de arbitragem não esteve ao nível das duas equipas.»

As críticas do presidente leixonense incidiram sobretudo sobre a acção disciplinar do árbitro sadino. «Intimidou os nossos jogadores desde o início. Aos 15 minutos já tínhamos dois jogadores com cartões amarelos, três defesas viram amarelos na primeira parte, um foi expulso. Ao intervalo disse aos jogadores que o resultado do jogo já não contava para nada e pedi ao treinador para fazer as substituições que pudesse para não estragar a equipa, porque obviamente como estava a apitar ia expulsar mais jogadores. No próximo fim-de-semana temos um jogo importante do campeonato.»

José António viu o segundo amarelo na primeira parte e o treinador Carlos Carvalhal e o próprio presidente foram expulsos do banco. «O treinador não disse nada, fez apenas uma observação normal em futebol.» Quanto à sua própria expulsão, disse apenas desconhecer os motivos.

«Fomos prejudicados na época passada, fomos prejudicados na final da Taça e fomos prejudicados na quinta-feira. Aceitámos os erros, mas hoje foi intolerável. A nossa revolta nada tem a ver com o Sporting, que não precisava disto. Na reunião de preparação do jogo, o árbitro pediu-nos tolerância, para que os jogadores não estragassem a festa, e quem acabou por fazer um jogo indisciplinado foi o senhor João Ferreira.»

José Manuel Teixeira fala em tomar medidas para acabar com os prejuízos da sua equipa, que «está a fazer inveja a muita gente», diz. «Até agora tenho-me posto à frente de algumas situações, mas a partir de hoje deixo de me responsabilizar pelo que aconteça no nosso estádio ou onde quer que o Leixões vá jogar.»

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