Adeptos portistas bateram palmas a Octávio

19 jan 2002, 12:39

Incentivo à equipa na véspera do jogo com o Boavista Os poucos adeptos que marcaram presença esta manhã nas Antas não repetiram as cenas dos últimos dias. Preferiram bater palmas a jogadores e treinador.

A vertigem de acontecimentos no Estádio das Antas tem gerado um ambiente estranho. É difícil defini-lo, mas pode-se dizer com certeza que é pouco habitual na casa do dragão

Depois de todos os lenços brancos, inscrições em panos a pedir a demissão da SAD, apelos a Jardel, pedidos especiais à equipa para voltarem a jogar como no passado, equívocos e muitos boatos, depois dos apupos ao treinador, das palmadinhas nas costas aos atletas e dos incentivos breves ao treinador, eis que surgem dados novos. 

A tranquilidade voltou às Antas. Hoje, a véspera de um jogo que poderá voltar a gerar conflitos ou, por outro lado, como meio para levantar o moral aos jogadores, o ambiente voltou a serenar-se. Poucos adeptos, não mais de vinte, à espera da saída do autocarro para estágio e manifestações de apoio sempre que Deco, Baía ou Pena passavam à frente dos olhos da gente que esperava. Até houve direito a autógrafos. 

Ao contrário dos últimos dias, não se vislumbraram grupos conspirativos pelos cantos, não se ouviu falar em administradores ou saídas de jogadores. Faltava apenas saber como é que os adeptos reagiriam à presença de Octávio Machado. 

Depois de ter estado a conversar com os jornalistas na sala de imprensa, de maneira informal e como é habitual, o treinador até acabou por atrasar a entrada no autocarro. Quando o fez, a recepção foi muito mais agradável e consensual do que nos últimos dias. A maior parte dos tais portistas que apoiaram os jogadores, bateram palmas ao treinador. Esse gesto foi o que sobressaiu mais, mas olhando com atenção, ainda houve algumas pessoas a torcer os rostos em sinal de desagrado.

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