Jogador brasileiro falecido A viúva do jogador brasileiro falecido há um ano reclama ao Marítimo o pagamento de uma verba. Carlos Pereira, presidente do clube, diz que não é verdade.
O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, negou ontem na Holanda que o seu clube seja devedor de dinheiro à família do falecido Márcio António, mostrando-se desagradado pelas notícias vindas a público em que a viúva Cristiane António reclama 15 mil contos.
«Lamento estas situações vindas a público», disse Carlos Pereira. «Podemos provar com documentos que o Marítimo ainda é credor do seu último contrato».
Segundo apurámos Márcio António terá recebido seis mil contos, mas relativos a ordenados em atraso e luvas de assinatura desse novo contrato celebrado a 29 de Março de 1999, vindo a falecer a 16 de Junho do mesmo ano vítima de embolia cerebral.
Quanto aos 15 mil contos do seguro reclamados, Carlos Pereira foi claro: «O seguro pertencia ao clube e não ao jogador conforme inicialmente pensávamos. No entanto, sempre nos dispusemos a ajudar a viúva. Agora, com estas declarações, a administração terá que repensar a situação».
Cristiane António entregou o caso a um advogado madeirense e ameaça recorrer à FIFA para resolver esta situação que ainda promete mais novidades.
Também o ex-clube (Campo Grande) do falecido Márcio António reclama o pagamento de algum dinheiro em falta para compensação da formação do atleta que tinha sido acordado com a FIFA.
Sobre este assunto, Carlos Pereira também negou que o clube estivesse em falta. «Não receamos qualquer queixa, porque já pagámos há muito tempo o dinheiro que havia sido acordado relativamente à formação do Márcio. O seu empresário é que nos enganou, pois na altura disse que o jogador vinha a custo zero».
Na Federação Portuguesa de Futebol, segundo apurámos, não existe até ao momento qualquer queixa relativa a este assunto.