À beira da 70ª internacionalização Na ausência de Vítor Baía, Fernando Couto será o «capitão» da selecção nacional. Habituado a jogos deste tipo, Fernando Couto dá a receita: marcar cedo, muito cedo.
Em face da ausência de Vítor Baía do lote de convocados, Fernando Couto será o capitão da Selecção portuguesa no encontro com a Estónia, que se disputa amanhã (domingo) às 16 horas portuguesas no Estádio Kadriorg, em Tallinn.
Nessa qualidade, Couto falou aos jornalistas na conferência de imprensa do final da manhã de hoje. Repetindo o pensamento comum ao grupo de que «é preciso começar bem o apuramento para o Mundial do Japão e da Coreia do Sul», o defesa-central alertou para a aproximação de «um jogo difícil e de uma qualificação complicada».
Sem precisar de dar muitas voltas ao discurso, Fernando Couto constatou que «três pontos e uma boa exibição», ainda que com aqueles a sobreporem-se a esta, são os objectivos portugueses para amanhã.
A Estónia é um adversário conhecido dos jogadores portugueses «através da observação de muitos videos», mas «é com a própria equipa» que eles devem estar preocupados na óptica do capitão.
À espera de um adversário «que defenderá muito», Couto entende que «é preciso ter muita determinação e concentração» e se possível «marcar um golo cedo». Isto «sem perder a tranquilidade caso ele demore um pouco mais».
No encontro de amanhã o defensor da Lazio de Roma entra para um grupo muito restrito de jogadores, ao cumprir a 70ª internacionalização A. Vítor Baía, o mais internacional de todos, tem 75 e João Pinto, o ex-defesa direito do F. C. Porto, será igualado por Fernando Couto.
«É um grande orgulho. Sinto-me hoje com a mesma disponibilidade do início da carreira e 100 por cento determinado em defender as cores da selecção da melhor forma possível», diz a propósito.
Quanto ao que pode dar neste momento, Couta também não tem dúvidas: «O campeonato em Itália começa mais tarde, mas tenho feitos muitos jogos particulares e estou bem.»
