«Matematicamente ainda nada está perdido», diz treinador do E. Amadora

10 abr 2001, 20:00

Embora a situação desportiva «não seja fácil» Carlos Brito, treinador do Estrela da Amadora, considera que se pensar só na questão matemática a situação da equipa da Reboleira ainda «não esta perdida». No entanto, salvaguarda a questão desportiva, que segundo o técnico «não se apresenta fácil».

Carlos Brito, treinador do Estrela da Amadora, apresentou esta terça-feira a sua opinião sobre a situação do clube da Reboleira na I Liga. Para o técnico dos amadorenses exitem duas hipóteses a considerar. «Se virmos apenas a questão matemática, então ainda nada está perdido. No entanto, é importante referir que desportivamente a situação não é fácil», referiu. 

«Ainda há sete jogos para ganhar, embora possam não chegar para atingir o objectivo», admite Carlos Brito, salientando a importância de «dignificar a camisola do clube» até ao fim do campeonato. 

O que é que um treinador pode dizer aos jogadores numa altura destas? O treinador do Estrela da Amadora considerou que o mais importante é «fazer subir os níveis de auto-confiança dos atletas». O antigo técnico do Rio Ave disse ainda que «não se deve dar o campeonato como terminado». 

Sobre a sua continuidade à frente da formação da Reboleira na próxima época, Carlos Brito referiu que primeiro «a decisão tem de vir de cima». No entanto, salvaguardou que não pretende exercer qualquer tipo de pressão junto da direcção presidida por José Maria Salvado. «Se os dirigentes decidirem preparar a próxima época sem mim, não há qualquer tipo de melindre e a direcção está à vontade para o fazer, e eu farei o meu trabalho até a época acabar». 

Por outro lado, o técnico dos amadorenses não coloca de lado a hipótese de continuar na Reboleira, afirmando-se disponível para conversar. «Há um conjunto de circunstâncias que o tempo ajudará a definir», afirmou Carlos Brito, manifestando-se tranquilo em relação ao futuro. 

Rui Neves suturado na boca com quatro pontos  

Rui Neves foi o único jogador ausente no treino da tarde desta terça-feira do Estrela da Amadora. O lateral-direito sofreu uma cotovelada no jogo do passado domingo, frente ao Estrela da Amadora, tendo sido suturado na boca com quatro pontos. O defesa amadorense deverá regressar ainda esta semana aos treinos. 

A sessão de trabalho da formação da Reboleira contemplou os habituais exercícios de aquecimento e um jogo treino frente à equipa de juniores do Estrela da Amadora. 

A partida, que durou cerca de uma hora e vinte minutos, terminou com a vitória dos mais velhos, por 4-0. Cadete, Rebelo, Gaúcho I e Paulo Ferreira foram os autores dos golos. 

Para o onze inicial da formação sénior, Carlos Brito escolheu jogadores habitualmente menos utilizados: Luís Vasco, José Carlos, Rebelo, Fonseca, Hélder Quental, Igor, Luís Carlos, Djalma, Renato, Cadete e Cristovão. Os restantes futebolistas do plantel foram entrando no decorrer da partida, com excepção do guarda-redes Tiago, habitual titular da equipa. 

Para amanhã está reservado um treino para as 10 horas, no Complexo Desportivo do Monte da Galega. Às 12.30 horas está prevista uma conferência de imprensa para apresentação de seis juniores que sobem no fim da época à categoria sénior do clube.

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