Clube de Madrid vai ter uma parte da bancada encerrada por um período de três jogos
O Getafe foi sancionado com o encerramento parcial do estádio durante três jogos, devido a insultos racistas no decorrer da partida com o Sevilha, anunciou esta quarta-feira o Conselho de Disciplina da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF).
Decorria o minuto 68 do encontro disputado no passado sábado, quando os adeptos da casa chamaram «macaco» ao argentino Marcos Acuña, antigo jogador do Sporting, e, mais tarde, também apelidaram o treinador dos andaluzes, Quique Flores, ex-técnico do Benfica, de «cigano».
De acordo com o Conselho de Disciplina da RFEF, o clube dos arredores de Madrid teria que indicar até às 16h00 desta quarta-feira a área do estádio a ser encerrada, tendo que colocar uma mensagem que condene a violência, o racismo, a xenofobia e que apele ao fair-play.
«Nos próximos três jogos que o Getafe disputar em casa, o acesso ao público deverá ser fechado na referida área, que estará devidamente delimitada, e os espetadores com lugares cativos, nessa área, não poderão ser recolocados», refere a nota do conselho de disciplina.
Após o final do jogo, Quique Flores, que treinou o Getafe em quatro ocasiões (2004/05, 2014/15, 2021/22 e 2022/23), considerou, em conferência de imprensa, a atitude dos adeptos «aberrante».
Para além do encerramento parcial do estádio, o clube fica ainda obrigado a pagar uma multa de 27 mil euros.
O Getafe já reagiu, entretanto, ao castigo, num comunicado em que considera o castigo «desproporcional» e em que também «condena qualquer comportamento xenófobo, racista ou violento».
ℹ️ 𝐂𝐨𝐦𝐮𝐧𝐢𝐜𝐚𝐝𝐨 𝐨𝐟𝐢𝐜𝐢𝐚𝐥 | El Getafe CF muestra su rechazo a la desproporcionada sanción impuesta por la RFEF y condena cualquier comportamiento xenófobo, racista o violento.
— Getafe C.F. (@GetafeCF) April 3, 2024
