Debate e votação da investidura de Alberto Núñez Feijóo marcados para 26 e 27 de setembro

CNN Portugal , PF/AG
23 ago 2023, 10:34
Nunez Feijóo (AP Photo/Bernat Armangue)

Líder do Partido Popular (PP) tem mais de um mês para conseguir reunir os quatro votos que lhe faltam para ter a maioria absoluta na câmara baixa do Congresso

O debate e consequente votação da investidura de Alberto Núñez Feijóo como presidente do governo de Espanha foram marcados para dias 26 e 27 de setembro, anunciou a presidente do Congresso, Francina Armengol, esta quarta-feira.

O líder do Partido Popular (PP) tem, agora, mais de um mês para conseguir reunir os quatro votos que lhe faltam para ter a maioria absoluta na câmara baixa do Congresso.

Esta terça-feira, o rei de Espanha propôs a investidura de Feijóo. A decisão de Felipe VI foi comunicada pela Casa Real a Francina Armengol depois de finalizadas todas as consultas com os partidos que conseguiram assento parlamentar na sequência das eleições ocorridas há exatamente um mês.

No comunicado da Casa Real espanhola, o rei lembra que, à exceção de uma ocasião, o convidado a formar governo em Espanha foi sempre o candidato mais votado, o que aconteceu com o líder do PP. De resto, Felipe VI dá mesmo a entender que Pedro Sánchez, o ainda primeiro-ministro que buscava a reeleição, não lhe conseguiu apresentar uma solução maioritária credível.

"Não se constatou, ao dia de hoje, a existência de uma maioria suficiente para investidura que, nesse caso, faça cair o costume", pode ler-se no comunicado, referindo-se ao costume de propor para o cargo o candidato mais votado e deixando a entender que não ficou convencido pela solução que lhe foi apresentada pelo líder do PSOE.

Alberto Núñez Feijóo disse, numa conferência de imprensa após o encontro com o rei, que precisará "de tempo" para negociar com outros partidos antes de se submeter à votação do parlamento, o que não poderá acontecer num prazo de "horas ou dias".

Se a investidura falhar, o rei deverá repetir a ronda de audiências com os partidos e indicar novo candidato a primeiro-ministro, como já aconteceu no passado.

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