Recomendação foi publicada no passado dia 7 e desaconselhava ainda viagens para a capital russa
A embaixada dos Estados Unidos na Rússia desaconselhou há duas semanas “grandes concentrações” em Moscovo, incluindo “concertos”, devido a “relatos de que os extremistas têm planos iminentes” para atacar multidões.
O alerta foi emitido no passado dia 7 e a recomendação visava as 48 horas seguintes. No entanto, esta sexta-feira, um tiroteio na sala de espetáculos Crocus City Hall, nos subúrbios de Moscovo, fez pelo menos 40 mortos e mais de 100 feridos, de acordo com o FSB, e há neste momento um grande incêndio no local.
Moscow, Russia: The Embassy is monitoring reports that extremists have imminent plans to target large gatherings in Moscow, to include concerts, and U.S. citizens should be advised to avoid large gatherings over the next 48 hours. As a reminder, our Travel Advisory for Russia is… pic.twitter.com/J5oLgOvFY4
— Travel - State Dept (@TravelGov) March 7, 2024
“A embaixada está a monitorizar relatos de que os extremistas têm planos iminentes de visar grandes concentrações em Moscovo, incluindo concertos, e os cidadãos dos EUA devem ser aconselhados a evitar grandes concentrações durante as próximas 48 horas”, lê-se no site, que, à data, desaconselhava viagens para Moscovo e pedia ainda que as pessoas evitassem multidões, procurassem informação junto da imprensa local para estarem atualizadas e que se mantivessem conscientes do que estava ao seu redor.
Também o Reino Unido tinha feito um alerta similar, sendo que o presidente da Rússia acabou por ignorar todos avisos, chamando-lhes mesmo de "chantagem absoluta".