Estado Islâmico reivindicou o ataque à sala de concertos
Um tiroteio na sala de espetáculos Crocus City Hall, nos subúrbios de Moscovo, fez esta sexta-feira mais de 60 mortos e 100 feridos, de acordo com o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), e há neste momento um grande incêndio no local. O Estado Islâmico (ISIS) já reivindicou o ataque ao local, sendo que um jornalista Wassim Nasr, da France 24, cita o grupo e afirma que os atacantes se retiraram "em segurança".
A agência RIA Novosti menciona que "quatro homens camuflados abriram fogo". Uma pessoa no local testemunhou à agência que os atacantes utilizaram "armas automáticas" e que "definitivamente há feridos".
Segundo a mesma fonte, os atacantes terão também "detonado uma granada ou bomba no local", o que terá espoletado o incêndio. Nas imagens do local, nomeadamente naquelas que vão caindo nas agências, é possível ver um grande foco de fogo, sendo que as autoridades admitem que o edifício venha a colapasar.
A CNN Internacional reporta que há pelo menos quatro atacantes, de acordo com um vídeo que o canal americano geolocalizou.
Por sua vez, a TASS afirma que ainda há pessoas retidas na cobertura do edifício e houve um colapso parcial da estrutura. Do local já foram retiradas 100 pessoas, não havendo confirmação de quantas pessoas estavam a assistir ao concerto da banda russa Picnic.
A agência RIA Novosti publicou vídeos do local, que se situa no distrito de Krasnogorsk, no noroeste da capital russa. De acordo com o órgão estatal russo, há cerca de 70 ambulâncias dos serviços de emergência a prestar assistência no local.
Por sua vez, o portal online russo Mash publicou um vídeo que, alegadamente, mostra os atacantes no espaço.
O autarca de Moscovo, Sergey Sobyanin, emitiu um comunicado no Telegram no qual afirmou que "ocorreu uma terrível tragédia" e enviou as condolências às famílias daqueles que morreram.
"Uma terrível tragédia ocorreu hoje no centro comercial Crocus City. As minhas condolências aos entes queridos das vítimas. Dei ordens para prestar toda a assistência necessária a todas as pessoas que sofreram durante o incidente", escreveu Sobyanin, que também ordenou a suspensão de todos os eventos públicos na cidade.
