Nélio Lucas não está preocupado com intenção da FIFA mas alerta para maior poderio dos gigantes.
A FIFA vai avançar para a proibição de partilha de passes entre clubes e fundos de investimento. A intenção anunciada na passada sexta-feira por Joseph Blatter pode ser prejudicial para o futuro dos clubes portugueses, de acordo com Nélio Lucas, CEO da Doyen.Em entrevista à Bloomberg, o português da Doyen Sports mostrou-se relativamente tranquilo: «Não estamos nada preocupados, já que o nosso modus-operandi não é o TPO (third party ownership). Estamos preparados para isso e por isso é que nosso modelo é tão diferente dos outros.»
«Não influenciamos as decisões do clube e dos jogadores, estes ficam totalmente independentes e livres para decidir o futuro», acrescentou Nélio Lucas.
A Doyen Sports, recorde-se, mantém um diferendo com o Sporting devido a Marcos Rojo.
A proibição de partilha dos passes pode favorecer os clubes europeus com maior poderio financeiro, segundo o empresário português. «Queremos um mundo onde apenas Barcelona, Real Madrid, Bayern Munique e os outros gigantes vençam troféus devido a um mercado distorcido ou queremos clubes mais pequenos como At. Madrid, Sevilha, FC Porto, Benfica, PSV e outros a desafiá-los e a aumentar a competição?»
«Isso só é possível com este tipo de investimentos, está provado. De qualquer forma, concordamos que isto tem de ser regulado e nenhuma organização pode ter um jogador e decidir quando o clube deve vender», concluiu Nélio Lucas.
A proibição de partilha dos passes pode favorecer os clubes europeus com maior poderio financeiro, segundo o empresário português. «Queremos um mundo onde apenas Barcelona, Real Madrid, Bayern Munique e os outros gigantes vençam troféus devido a um mercado distorcido ou queremos clubes mais pequenos como At. Madrid, Sevilha, FC Porto, Benfica, PSV e outros a desafiá-los e a aumentar a competição?»
«Isso só é possível com este tipo de investimentos, está provado. De qualquer forma, concordamos que isto tem de ser regulado e nenhuma organização pode ter um jogador e decidir quando o clube deve vender», concluiu Nélio Lucas.
