Donald Trump indiciado na investigação de interferência eleitoral de 2020

CNN Portugal , DCT
1 ago 2023, 22:41
Donald Trump (Associated Press)

Trump é candidato à Presidência em 2024 e continua a declarar-se inocente

O ex-presidente Donald Trump foi indiciado por um grande júri federal na investigação do procurador especial Jack Smith sobre a interferência eleitoral de 2020, mais concretamente, os esforços para anular essa eleição, momento que antecedeu o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio dos EUA, de acordo com um documento do tribunal citado pela CNN Internacional.

Trump é acusado de conspiração para defraudar os Estados Unidos da América, conspiração para obstruir um procedimento oficial, conspiração contra direitos, bem como obstrução e tentativa de obstrução de um procedimento oficial. 

Os procuradores acreditam que o então presidente estava "determinado a permanecer no poder", depois de perder a eleição.

"Mais de dois meses após o dia da eleição em 3 de novembro de 2020, o réu espalhou mentiras de que houve fraude na determinação do resultado eleitoral e que ele, de facto, tinha venceu”, escreve a acusação.

Esta é a terceira vez que Trump é indiciado criminalmente. Smith já tinha indiciado Trump  na investigação de documentos confidenciais em junho e um grande júri de Manhattan já tinha acusado o ex-presidente por fraude comercial em março.

Trump é candidato à Presidência em 2024 e continua a declarar-se inocente em ambos os casos.

Horas antes, o próprio Donald Trump recorreu à sua rede social, o Truth Social, para afirmar que a sua indiciação estava para breve, devido à ligação ao ataque ao Capitólio dos EUA.

"Ouvi dizer que o louco Jack Smith, a fim de interferir nas eleições presidenciais de 2024, lançará mais uma acusação falsa de seu presidente favorito", escreveu o antigo presidente norte-americano.

O procurador especial Jack Smith disse esta terça-feira querer um "julgamento sem demora" do antigo Presidente dos Estados Unidos Donald Trump, indiciado pela prática de lóbi após as eleições presidenciais de 2020.

"A minha equipa vai procurar um julgamento rápido para que as nossas provas possam ser testadas em tribunal e julgadas por um júri de cidadãos", disse o procurador numa breve declaração à imprensa.

E.U.A.

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