Da polémica do Museu de Arte Antiga ao Mosteiro dos Jerónimos: quem é Dalila Rodrigues?

28 mar, 20:45
Dalila Rodrigues (PSD)

Nova ministra da Cultura já foi diretora de dois dos monumentos mais visitados do país

Doutorada pela Universidade de Coimbra, a nova ministra da Cultura é Dalila Rodrigues, historiadora de arte e professora universitária. O Museu Grão Vasco, em Viseu, foi a primeira instituição pública que dirigiu entre 2001 e 2004. Daí, ‘desceu’ para Lisboa e para a direção do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), a casa dos painéis de S. Vicente e de um dos raros Hieronymus Bosch que existem no mundo, durante dois anos. 

A saída de Dalila Rodrigues do MNAA em 2007 esteve rodeada de polémica. Depois de ter criticado o modelo de gestão dos museus nacionais e de ter duplicado o número de visitantes (de quase 72 mil para 192 mil), o Ministério da Cultura, então liderado por Isabel Pires de Lima, decidiu que a comissão de serviço da historiadora não seria renovada. “Defendo que o museu mais importante do país deve ter uma gestão com eficácia quotidiana, capacidade de programação e de potenciamento de verbas. Isto significa que o director-geral do IMC não pode tomar todas as decisões, do empréstimo de obras às coisas mais simples do dia a dia”, disse, então, ao Público. 

Seguiu-se uma curta passagem de sete meses pela Casa da Música, no Porto, e, depois, a direção da Casa de Histórias - Museu Paula Rego, em Cascais, também por pouco tempo. Depois de ter estado na comissão de instalação do museu, não foi nomeada para a direção. "Acontece que a nomeação do diretor tem de ser consensual no âmbito do Conselho de Administração e tal não foi possível, pelo que a mesma não irá ser nomeada para o cargo", afirmou a então vereadora da cultura da câmara de Cascais, Ana Clara Justino, ao DN.

Em 2019, Dalila Rodrigues tornou-se diretora do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém, dois dos monumentos mais visitados do país, cargo que ocupava atualmente.

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