A mulher tinha pedido uma ordem de afastamento, que lhe foi negada
Um homem matou uma criança de 11 anos e feriu uma mulher, num quadro de violência doméstica, em Edgewater, Estados Unidos, na passada quarta-feira. O rapaz morreu ao defender a mãe grávida de oito meses.
Quando a polícia chegou, Jayden Perkins tinha um ferimento no peito e a mulher de 33 anos tinha sofrido várias facadas.
As vítimas ainda foram transportadas para o hospital, mas Jayden não resistiu aos ferimentos. A mãe estava em estado crítico, devido a um corte no pescoço, mas, segundo os meios de comunicação, tanto ela como o feto ficarão bem.
Crossetti Brand de 37 anos tinha histórico de violência doméstica e tinha saído da prisão no dia anterior ao homicídio, informa a CBS 2.
A chefe de detetives da polícia de Chicago, Antoinette Ursitti, explicou que o suspeito foi libertado com pulseira eletrónica em outubro, mas voltou à prisão em fevereiro, por violar a liberdade condicional - tendo sido libertado novamente a 12 de março, véspera do ataque.
Segundo as autoridades, a mulher preparava-se para levar os filhos à escola quando o suspeito forçou a entrada em casa. O outro filho de 5 anos testemunhou o ataque.
A vítima pediu uma ordem de afastamento, a 21 de fevereiro deste ano. A mulher explicou que Brand lhe "enviou várias mensagens de texto" a dizer que a mataria e à sua família.
O juiz que analisou o caso negou o pedido, por considerar que não era uma emergência, uma vez que o suspeito já estava preso.
Segundo os registos de tribunal a que a CBS 2 teve acesso, outras quatro mulheres pediram ordens de afastamento contra Crossetti Brand desde 2004.