REVISTA DE IMPRENSA || Aumento das taxas de juro e da inflação levam famílias a procurar ajuda
São maioritariamente mulheres que vivem sozinhas, com rendimentos abaixo de mil euros, que pedem ajuda para conseguir pagar as prestações do crédito à habitação, avança o Jornal de Notícias.
De acordo com o jornal, desde o início de 2023, em alguns balcões da Rede Extrajudicial de Apoio ao Cliente Bancário (RACE), espalhados pelo país, o retrato foi mudando ao logo do ano e, nos 19 centros, o perfil de quem pede ajuda é maioritariamente do sexo feminino, entre os 30 e os 50 anos, com rendimentos abaixo de mil euros e que vivem sozinhas.
Segundo Laura Ferreira, coordenadora do RACE do TRIAVE - Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo do Ave, Tâmega e Sousa, em alguns centros o perfil está a mudar e aparecem cada vez mais famílias de classe média, com salários na casa dos 1500 euros, e que têm problemas para cumprirem os créditos à habitação.
A mesma fonte adianta que quando o balcão do Ave, Tâmega e Sousa abriu em 2021 era procurado principalmente por solteiros, até aos 30 anos, com múltiplos créditos, mas o aumento das taxas de juro e da inflação fez com que o cenário se alterasse.