Coreia do Norte dispara míssil balístico em direção ao mar do Japão

Agência Lusa , AM
2 abr, 06:38
Missil balístico da Coreia do Norte (Korea Central News Agency/Korea News Service via PA)

Este é o primeiro lançamento da Coreia do Norte detetado desde 18 de março

A Coreia do Norte disparou um míssil balístico em direção ao mar do Japão, adiantou a agência de notícias Yonhap, citando fontes militares sul-coreanas.

O lançamento ocorre menos de duas semanas depois de a ‘media’ estatal de Pyongyang ter divulgado que o líder norte-coreano Kim Jong Un supervisionou um teste bem-sucedido de um motor de combustível sólido para um “novo tipo de míssil hipersónico de alcance intermédio”.

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul referiu ter detetado o disparo de pelo menos um míssil balístico, mas não confirmou imediatamente a distância que o míssil voou.

Este é o primeiro lançamento da Coreia do Norte detetado desde 18 de março, quando o líder norte-coreano Kim Jong Un supervisionou um exercício de tiro real de sistemas de artilharia concebidos para atingir a capital da Coreia do Sul.

As tensões na península coreana aumentaram desde 2022, quando Kim utilizou a invasão da Ucrânia pela Rússia como uma distração para acelerar os seus testes de mísseis e outras armas.

Os Estados Unidos e a Coreia do Sul responderam expandindo o seu treino combinado e exercícios trilaterais envolvendo o Japão e aprimorando as suas estratégias de dissuasão construídas em torno de ativos estratégicos dos EUA.

O presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol, no poder desde 2022, reforçou os laços com a Casa Branca e procurou estreitar a relação com o Japão, face às ameaças norte-coreanas.

Desde o início do ano, Pyongyang designou Seul como "inimigo principal", encerrou as agências dedicadas à reunificação e ao diálogo intercoreano e ameaçou entrar em guerra por qualquer violação de território norte-coreano "nem que seja de 0,001 milímetros".

Há preocupações de que a Coreia do Norte possa aumentar ainda mais a pressão num ano eleitoral nos Estados Unidos e na Coreia do Sul, noticiou a agência Associated Press (AP).

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