Atrasos e falta de comboios? CP diz que maioria dos problemas em 2023 foram "causas externas"

15 jan, 11:37
Comboio da CP (Paulo Novais/Lusa)

Empresa afirma que apenas 2,5% dos problemas estiveram relacionados com avarias nos comboios

Greves, acidentes, incidentes com passageiros ou intempéries. A CP admite que o último ano teve problemas na pontualidade e regularidade dos comboios em 2023, mas afirma que “a maioria destas questões” se deveu a “causas externas à operação dos comboios”.

Em comunicado enviado às redações a empresa que opera o transporte ferroviário público indicou que “90,4% das supressões deveram-se a greves, enquanto as restantes resultaram de acidentes, incidentes com passageiros e intempéries”.

“Apenas 2,5% estão relacionadas com avarias no material circulante”, acrescenta a CP, dizendo que a “grande maioria” dos atrasos foi causada pelas obras de modernização nas vias-férreas, o que está a cargo da Infraestruturas de Portugal.

“Com isto, não pretendemos desculpar-nos, mas sim clarificar a situação atual”, continua a empresa, reconhecendo que há “desafios a serem superados”.

De resto, e com a intenção de esclarecer algumas notícias que têm surgido, a CP afirma que em 2023 houve 442 unidades em circulação, mais 12 que em 2022 e mais 18% em relação a 2019, quando eram 375 as unidades.

Em paralelo, e também segundo a empresa, 2023 deverá ser o ano em que a CP transportou mais passageiros em 20 anos. As estimativas apontam para 172,6 milhões de passageiros transportados no ano passado, valor que fica bem acima dos 148,2 milhões de passageiros transportados em 2022.

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