As instalações em causa são usadas para a pernoita dos agentes do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP e estão sediadas na Av. João Paulo II, na zona J, em Chelas
O mais recente ataque às instalações da PSP em Chelas, Lisboa, aconteceu na madrugada de segunda-feira. Várias pedras e outros objetos cortantes foram arremessados contra as camaratas e voltaram a causar estragos. Este ataque ocorreu 48 horas depois do segundo e é em tudo semelhante.
Mais uma vez, apedrejamento às instalações, o que causou não só a quebra de vidros como danos no carro de um morador. Apesar do aparato, os dois incidentes não causaram feridos. Segundo fonte policial, são a retaliação de um grupo de jovens na sequência de uma operação da PSP.
As instalações em causa são usadas para a pernoita dos agentes do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP e estão sediadas na Av. João Paulo II, na zona J, em Chelas. Esta que é considerada zona urbana sensível e onde, há menos de um mês, um homem foi baleado com seis tiros à porta de um prédio.
O vaivém dos agentes no acesso às camaratas no centro de Chelas é visto com “bom olhos” pelos moradores. À CNN Portugal contaram que o sentimento de insegurança aumentou depois do fecho da esquadra há quase cinco anos.
Estes incidentes não fogem ao escrutínio dos três sindicatos da polícia. Para Paulo Santos, ASPP/PSP, trata-se de “episódios graves” e pede a transferência imediata dos polícias. Já o sindicalista Armando Ferreira, SINAPOL, quer “proteção policial” para as camaratas como forma de “dissuadir” futuros ataques. Mário Andrade, SPP, considera que este é reflexo da “impunidade judicial” nos atos de violência contra a polícia.
Através de um comunicado, o Comando da Polícia de Lisboa adiantou que estão a ser feitas todas as diligências para identificar os autores dos ataques para que possam ser responsabilizados criminalmente.