Artur Jorge: «Podíamos ter tirado mais do jogo»

Bruno José Ferreira , Estádio Municipal de Braga
20 set 2023, 22:46
Artur Jorge no Sp. Braga-Nápoles (JOSÉ COELHO/Lusa)

Champions: Sp. Braga-Nápoles, 1-2 (reportagem)

Declarações de Artur Jorge, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após a derrota frente ao Nápoles (1-2) em jogo do Grupo C da Liga dos Campeões:

«Não sei se sorte é palavra certa para definir o jogo. A minha avaliação e que fizemos um bom jogo, dentro o plano traçado houve um grande compromisso dos meus jogadores. Estou muito satisfeito com a prestação, mas insatisfeito com o resultado, porque o jogo teve momentos de igualdade. Reconheço a grande qualidade do adversário, mas ficamos com a sensação de que podíamos levar mais do que aquilo que conseguimos».

[Gerir diversidade de momentos e emoções?] «Tivemos um jogo onde fomos muito equilibrados, não só numa análise à minha equipa, mas no jogo em si. Tivemos ali alguns momentos da primeira parte com algum ascendente do Nápoles, mas acabamos por conseguir igualar e na segunda parte estivemos nos por cima. Se o primeiro golo, nos descontos da primeira parte, nos permite ter a capacidade para reajustar e reagir, o segundo golo acaba por nos tirar capacidade de reação. É aí que sinto injustiça no desempenho de uma e outra equipa».

[Detalhes essenciais?] «Acredito que é um caminho que temos de percorrer e tem estes percalços. Falamos, e fomos fazendo com que o detalhe, o pormenor, não fosse determinante para poder ser fator fundamental naquilo que era o resultado. De uma forma geral a equipa comportou-se dentro do plano. Um lance de bola parada, um autogolo, são momentos muito difíceis de controlar no desempenho coletivo da equipa, com alguns jogadores que hoje se estrearam na fase de grupos na Liga dos Campeões, mas não vi grande interferência disso no seu rendimento. Podíamos e queríamos mais e foi esse o comportamento que tivemos para merecer mais do que o que o jogo nos dá. Perdemos com dignidade, mas a verdade é que perdemos».

[Substituições] «Aquilo que era o desempenho da equipa não justificava alterações de fundo. O Zalazar vem numa tentativa de ter características diferentes que pudesse carregar mais bola na chegada à área. A entrada do Banza era para ter um jogador mais físico, ficando o Abel como segundo ponta de lança para um forcing final na procura do golo. Depois, o Pizzi e Adrian Marin, vai no sentido de estabilizar a equipa após termos marcado, mantendo o traço original da equipa».

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