Champions: Arsenal-FC Porto,1-0 (4-2 g.p.) (destaques)

12 mar, 23:35
Arsenal-FC Porto (EPA/NEIL HALL)

Pepe é o verdadeiro Mr. Champions

A FIGURA: Pepe

Tem mesmo 41 anos? Que exibição monstruosa. Tem mais jogos na Champions que toda a equipa do Arsenal e mostrou porquê. Mais uma vez, o capitão do FC Porto voltou a ser extraordinário num jogo de dificuldade máxima. Quando a equipa joga num bloco mais recuado, é exímio. Limpou quase tudo e a exibição só não é perfeita pelo lance aos 67 minutos, quando se desentendeu com Diogo Costa e, não fosse a falta de Kai Havertz, teria permitido o golo de Martin Odegaard.

O MOMENTO: Odegaard quase virava a eliminatória, 67m

Num raro momento de desatenção defensiva do FC Porto, Pepe e Diogo Costa desentenderam-se e a baliza ficou deserta para Odegaard empurrar a bola. Valeu que o árbitro assinalou falta de Havertz sobre Pepe e o golo foi invalidado. Se fosse o 2-0, seria muito difícil para o FC Porto empatar.

OUTROS DESTAQUES

Alan Varela

O médio argentino custou a pegar, mas já é um dos pilares da equipa. Fundamental na manobra defensiva do FC Porto, compensa os centrais e os laterais, com uma capacidade brutal na ocupação dos espaços, a que junta qualidade no desarme.

Evanilson

Tarefa inglória para o avançado brasileiro que, além de goleador, tem-se mostrado um verdadeiro trabalhador em campo. Na primeira parte, teve duas ocasiões de golo que seriam determinantes para o desfecho da eliminatória.

Wendell

Saiu fisicamente esgotado, mas voltou a impedir que Bukayo Saka tivesse uma noite ao nível do que a sua qualidade exige.

Pepê

O brasileiro foi o elemento mais capaz de transportar a bola. Com rasgos pelo corredor central, queimou linhas e levou a equipa para a frente, mas no último terço faltou melhor definição.

Odegaard

Nos maiores momentos, têm de aparecer os grandes jogadores. E o norueguês é um craque dos pés à cabeça, como mostrou no lance do golo, ao fazer um passe magistral para Trossard.

David Raya

Se fizermos uma comparação entre onzes iniciais, talvez o espanhol seja o elo mais fraco e Diogo Costa poderia estar claramente no seu lugar. Mas, no momento decisivo, Raya disse «presente». Depois do erro do suplente Aaron Ramsdale no último jogo, o espanhol mostrou porque é que tem a confiança da Arteta para ser titular, como quando defendeu o penálti de Galeno.

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