Funcionário da Câmara de Moura morre atropelado após despiste de viatura junto a escola secundária

Agência Lusa , AM
4 mar, 11:34
Acidente

Condutor da carrinha de transporte de crianças ficou ferido no acidente

Um funcionário da Câmara de Moura (Beja), de 59 anos, morreu atropelado quando estava a trabalhar devido ao despiste de uma viatura junto da escola secundária da cidade, revelaram a Proteção Civil e a PSP.

Em declarações à agência Lusa, o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Baixo Alentejo disse que o alerta para o despiste, seguido do atropelamento mortal, que provocou também um ferido leve, foi dado aos bombeiros às 08:42.

Segundo a mesma fonte, o acidente aconteceu quando “uma carrinha de transporte de crianças deficientes se despistou, junto da escola secundária, e atropelou um funcionário da câmara, que estava a trabalhar nesse local”.

Igualmente contactada pela Lusa, fonte da Esquadra de Moura do Comando Distrital de Beja da PSP precisou que o trabalhador do município tinha 59 anos, enquanto o ferido leve, “na casa dos 50 anos”, é “o condutor da carrinha” acidentada e foi transportado pelos bombeiros para o hospital de Beja.

A viatura envolvida no sinistro pertence à APPACDM de Moura - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, cujo presidente, Luís Raposo, lamentou hoje à Lusa o sucedido.

“Foi um acidente, que lamentamos. Ao mesmo tempo, é uma situação triste, é um dia triste para Moura. Faleceu uma pessoa estimada e conhecida na cidade”, disse.

O presidente da associação referiu que a carrinha “estava a fazer a sua volta habitual” pela cidade e transportava “sete ou oito utentes” para a instituição, quando aconteceu o acidente.

“Suspeita-se que o condutor terá tido um problema de saúde, parece que terá desmaiado. Por isso, é que terá acontecido o despiste”, em que o veículo “embateu e partiu as grades e ficou dentro da escola secundária”, continuou.

Luís Raposo indicou ainda que, após o acidente, “a maioria dos utentes foi levada para a instituição, mas um ou dois, por precaução, foram ao Centro de Saúde”.

“Tinham pequenos arranhões e feridas. E estão todos agitados, são miúdos especiais, mas vamos ver se, com a ajuda das técnicas, fica tudo normalizado para eles”, disse.

Este sinistro implicou a mobilização de 23 operacionais, apoiados por 10 viaturas, incluindo bombeiros, PSP e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que enviou a viatura médica de emergência e reanimação (VMER) de Beja.

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