«Queremos ter sempre mais de cinco jogadores da formação no plantel»

7 set 2023, 18:42
Rui Costa na Assembleia Geral (fotos: SLB)

Rui Costa sublinha a importância do Seixal nas contas do Benfica

Rui Costa voltou a reforçar a importância da aposta do clube na formação, destacando a preponderância de jogadores como João Neves, António Silva e Florentino, e deixa patente o desejo de alargar as instalações no Seixal.

«O Benfica Campus tem dado todos os anos jogadores à equipa principal. No ano passado, houve onze jogadores da formação a ser utilizados na primeira equipa do Benfica. Este ano, vamos pelo mesmo caminho e o objetivo é que este valor seja sempre superior a cinco», defende o presidente do Benfica.

Ainda assim, Rui Costa sublinha a relevância que os jogadores da formação têm tido na equipa principal.

«Eu posso meter 20 jogadores para fazer número, mas eles têm tido preponderância», apontou numa participação gravada em vídeo na Thinking Football Summit.

Sobre a infraestrutura do Benfica Campus, mais propriamente, o dirigente defende o alargamento do centro de treinos, até porque o futebol feminino está a crescer.

«O centro de estágios é grande e de grande qualidade, mas, em face ao trabalho que queremos fazer e ao trabalho que também temos desenvolvido no futebol feminino, parece sempre curto. Portanto, apesar de tudo o que nós temos, está sempre na nossa cabeça ter mais qualquer coisa e está na nossa cabeça alargar o Seixal, dando melhores condições a todos os que lá estão», disse.

Já sobre a venda de Gonçalo Ramos, Rui Costa mostrou-se descontente com a saída do avançado, mas voltou a sublinhar que a venda era necessária.

«Como é que se gere a saída de um titular da equipa? Com desagrado, porque vivemos num país como Portugal, em que obrigatoriamente os adeptos têm de se mentalizar que não pode viver sem vender. O que nós procurámos com essa venda foi proteger o resto do grupo. Havia uma vontade explícita do Gonçalo Ramos, não no facto de o Gonçalo Ramos não achar o Benfica o melhor clube do mundo, mas sim por não poder pagar os salários que se praticam noutros países do mundo. A diferença salarial para aquilo que pode ter em França é abismal», explicou.

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