Encarnados voltam a virar-se para o norte da Europa depois do sucesso na década de 80
O ano de 1978 marca uma decisão histórica no Benfica. Em assembleia geral, os sócios do clube encarnado aprovaram a contratação de jogadores estrangeiros.
O Benfica abriu-se para o Mundo e o Mundo para o Benfica. Jorge Gomes, brasileiro, foi o primeiro a chegar, logo em 1979, e de lá para cá muitos outros se seguiram.
Sven-Goran Eriksson, que chegou à Luz em 1982, apresentou ao universo encarnado a qualidade do futebol escandinavo: em 1983, Glenn Stromberg, um médio de longos cabelos louros, foi o primeiro, e a ele seguiram-se os goleadores Michael Manniche (Dinamarca) e Mats Magnusson, da Suécia, antes de Jonas Thern, um competente médio sueco.
Stefan Schwarz, que aterrou em Portugal já na década de 90, também deixou saudades. Pringle, Andersson ou Karadas, por exemplo, nem por isso.
Agora, em 2022, o Benfica parece voltou a virar-se para o mercado escandinavo depois de alguns anos sem jogadores desta zona geográfica. Alexander Bah (Dinamarca) e Fredrik Aursnes (Noruega) foram contratados e, até ver, têm mostrado a fiabilidade que, esperam os encarnados, Casper Tengstedt (já confirmado) e Andreas Schjelderup (cuja oficialização está para breve) também mostrem.
A lista exclui jogadores que não chegaram a jogar oficialmente pelo Benfica (como o norueguês Rushfeldt ou o dinamarquês Daniel Wass, por exemplo).
