Di María e golos em finais: uma história de amor que parece não ter fim

10 ago 2023, 17:21
Di María fez o 1-0 no Benfica-Celta de Vigo (Ricardo Nascimento/Lusa)

Argentino foi decisivo na Supertaça frente ao FC Porto e marcou o 13.º golo na 33.ª final que disputou

Di María e golos em finais: uma história de amor que parece não ter fim e que teve mais um capítulo na noite de quarta-feira, quando o internacional argentino abriu o caminho para a vitória do Benfica frente ao FC Porto, na Supertaça.

E é uma história longa, bem longa, já com 15 anos.

Di María ganhou o gosto por golos em jogos decisivos em 2008, quando marcou o único tento com que a Argentina bateu a Nigéria na final dos Jogos Olímpicos, em Pequim.

Quatro anos depois, novo capítulo, já em Madrid: reduziu para 3-2 na primeira mão da Supertaça frente ao rival Barcelona, que o Real viria a vencer depois de um triunfo em casa, no segundo jogo.

Pelos merengues, voltou a marcar frente ao Barça, na final da Taça do Rei de 2014, mas foi em Paris, ao serviço do PSG, que consolidou a lenda. Marcou seis golos nas 15 finais que disputou pelo emblema da capital francesa, o último em 2019.

E depois, no espaço de um ano e meio, consolidou a lenda também no país natal: fez o golo decisivo que permitiu à Argentina conquistar a Copa América no Maracanã, frente ao Brasil – triunfo por 1-0. No verão seguinte, já em 2022, também marcou na Finalíssima da Argentina frente à Itália, em Londres.

A cereja no topo do bolo chegou em dezembro, a culminar uma grande exibição, quando ampliou a vantagem albiceleste para 2-0 na final do Mundial, ante a França.

Agora, cerca de oito meses depois, e de regresso à casa que o lançou no futebol europeu, voltou a ser decisivo, com aquele remate em arco que bateu Diogo Costa ao minuto 61. O seu 13.º golo da carreira em finais.

100 por cento vitorioso pelo Benfica, 36 por cento de «aproveitamento» em finais

Para se ter uma noção, Ángel Di María marcou em 36 por cento das finais que disputou.

Pelo Paris Saint-Germain, foram cinco finais a marcar, nas 15 que disputou – numa delas, na Supertaça de 2018 frente ao Mónaco, bisou. Pelo Real Madrid, marcou em duas finais, em nove disputadas.

A eficácia sobe com a camisola argentina vestida: disputou seis finais, marcou em quatro – duas delas foi dele o golo decisivo.

E depois o Benfica: Di María disputou a terceira final pelas águias e marcou pela primeira vez. O curioso é que venceu sempre. Em 2009 jogou na vitória ante o Sporting, na final da Taça da Liga, e um ano depois repetiu o feito, mas frente ao FC Porto.

No total, Ángel Di María jogou 33 finais na carreira, marcou em 12. Nada mau.

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