"Terrorismo político, inacreditável": atacaram Bae Hyun-jin

25 jan, 13:37
Bae Hyunjin (AP)

É o segundo caso do género na Coreia do Sul

Uma deputada da Coreia do Sul foi hospitalizada após ter sido atacada em Seul por um indivíduo não identificado. Bae Hyun-jin, de 40 anos, foi atingida pelo que parecia ser “um objeto pontiagudo” no distrito de Gangnam, segundo a agência Yonhap.

De acordo com a agência de notícias sul-coreana, a vida da deputada “não está em perigo” e foi levada para o Hospital da Universidade de Soonchunhyang em Seul.

Bae Hyun-jin é deputada pelo Partido do Poder Popular, o mesmo do presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, e é a segunda deputada sul-coreana a ser atacada em público em menos de um mês. Segundo o New York Times, Bae Hyun-jin, de 40 anos, foi eleita em 2020 e foi porta-voz do presidente sul-coreano em 2022. 

"Isto é algo que nunca deveria ter acontecido e a verdade tem de vir ao de cima - e o culpado tem de ser levado à justiça", afirmou Han Dong-hoon, líder do Partido do Poder Popular.

De acordo com os médicos, Bae Hyun-jin sofreu uma laceração de cerca de um centímetro, mas não tem hemorragias ou fraturas significativas.

No dia 2 de janeiro, o líder da oposição sul-coreana, Lee Jae-myung, foi esfaqueado no pescoço, tendo mesmo sido submetido a uma cirurgia para reconstruir a veia jugular. No dia do ataque, um homem de 67 anos, de apelido Kim, feriu Lee durante um evento em Busan, cidade a 350 quilómetros a sudeste de Seul, atingindo-o com uma faca no lado esquerdo do pescoço.

Kim, que possui uma empresa imobiliária em Asan, a 80 quilómetros a sul de Seul, foi detido no local e admitiu à polícia ter atacado o político com intenção de matar por estar ressentido com a classe política sul-coreana.

Esta quinta-feira, numa publicação nas redes sociais, Lee disse que "não é aceitável qualquer tipo de terrorismo político" e que o incidente desta quinta-feira é "inacreditável".

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