MAI não viu alegadas agressões da PSP a ativistas climáticos e diz que há mecanismos para punir abusos

Agência Lusa , DCT
14 nov 2022, 20:49
José Luís Carneiro (Lusa/Fernando Veludo)

“A PSP teve de intervir porque teve um pedido, feito por escrito, pela Reitoria da Universidade de Lisboa”, acrescentou o governante

O ministro da Administração Interna afirmou esta segunda-feira que não viu imagens de alegadas agressões na intervenção da PSP para retirar manifestantes que ocuparam a Faculdade de Letras de Lisboa, mas lembrou que há mecanismos para punir eventuais abusos.

“Eu não vi essas imagens, não quero pronunciar-me sobre algo que não conheço. O que eu quero dizer é que a Polícia de Segurança Pública tem mecanismos próprios. Aliás, o Estado português tem a Inspeção-Geral da Administração Interna, que tem poderes autónomos de iniciativa. E eu confio, quer nas entidades inspetivas internas da Polícia de Segurança Pública, quer na própria Inspeção Geral da Administração Interna”, disse José Luís Carneiro.

“Queria também dar conta de que, efetivamente, a Polícia de Segurança Pública tem também alguns deveres constitucionais, que é garantir que as liberdades e o direito à manifestação se fazem no respeito pela liberdade dos outros. A PSP teve de intervir porque teve um pedido, feito por escrito, pela Reitoria da Universidade de Lisboa”, acrescentou o governante.

No sábado, a PSP disse em comunicado que “apenas foi utilizada a força estritamente necessária” para proceder à detenção de quatro ativistas climáticos “por desobediência à ordem de dispersão”.

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