CONVENÇÃO DO CHEGA AO MINUTO | Ventura afirma-se "tão pronto" para ser primeiro-ministro como estava Sá Carneiro em 1979
Destaques da Convenção
Fascista ou não? O próprio Rui Cruz explica o que disse na Convenção Nacional do Chega
Um militante do chega apresentou-se como fascista, mas será que foi mesmo assim? André Ventura diz que não. Ouvimos o próprio Rui Cruz e tentamos perceber se foi um ato de humor ou um ato falhado do militante do Chega.
Pedro Nuno foi à Madeira e criticou o Chega: “Metade do que diz é impossível de realizar, a outra metade é impossível de aceitar”
Pedro Nuno Santos falou sobre o encontro do Chega deste fim de semana. De passagem pela Madeira para encerrar o congresso do PS Madeira, o secretário-geral do PS acusou o Chega de ser o “congresso da mentira e da manipulação”.
“Será a banca e os lucros excessivos a pagarem o crédito à habitação aos portugueses”: o discurso de encerramento de Ventura
Terminou a Convenção Nacional do Chega com um discurso em que André Ventura disse estar preparado para ser primeiro-ministro. Para lá chegar, distribuiu propostas e promessas para todo o tipo de eleitores.
Henrique de Freitas acusa PSD de insultar a diplomacia
O ex-governante Henrique de Freitas, que deixou o PSD em 2023 e aderiu ao Chega, acusou o secretário-geral social-democrata, Hugo Soares, de insultar a diplomacia ao confundir o seu antigo cargo na NATO com uma nomeação socialista.
"Não se pode pedir mais ao Hugo Soares. Confundir o meu cargo de representação de Portugal na NATO com nomeação socialista só o desqualifica. A frase dele é um insulto à diplomacia portuguesa", sustentou Henrique de Freitas, numa declaração escrita enviada à agência Lusa.
Henrique de Freiras foi conselheiro diplomático da embaixada de Portugal junto da NATO, em 2010, cargo que exerceu até ao ano seguinte.
Depois de ter sido apresentado como um ex-governante social-democrata que foi captado pelo Chega, Henrique de Freitas foi criticado pelo secretário-geral do PSD por ter sido nomeado pelo governo socialista de José Sócrates, antes de transitar para o partido de André Ventura.
Caíram confetis, passou The Weekend e abriu-se um guarda-chuva (dará azar?)
“Sinto-me tão pronto hoje, como sei que Sá Carneiro se sentia para ser primeiro-ministro, em 1979
Em tom de encerramento, André Ventura disse no seu último discurso na Convenção Nacional do Chega, em Viana do Castelo, que “este não é o prometido país de Abril" e que “pela primeira vez, o Chega pode vencer as eleições legislativas nacionais”. O líder partidário voltou a evocar Sá Carneiro para assegurar: “Eu estou preparado. Sei que nós estamos preparados para mudar Portugal”.
“Sinto-me tão pronto hoje, como sei que Sá Carneiro se sentia para ser primeiro-ministro, em 1979. E estou tão pronto a dar a minha vida por este país como ele estava para transformar Portugal. Estamos prontos. Vamos vencer e vamos ganhar as eleições de 10 de março”, enalteceu Ventura.
O presidente do Chega apelou ainda para uma afluência às urnas em massa, porque "ficar em casa é dar a mudança aos mesmos",
"Se não ganharmos nós entregaremos o poder ao PS. Este é nosso tempo. Este é o nosso momento, o momento por que tanto esperámos. Estou preparado para ser primeiro-ministro de Portugal”, lembrou André Ventura.
Pechisbeque? Nem pense!
Elsa, militante do Chega, traz consigo ouro de Viana. É um objeto pesado com muita história e tradição. “Não pense que isto é pechisbeque. Uso sempre que posso”.
“Saúde não há, mas tachos para o PS há todos os anos, todos os meses e todos os dias”: Ventura considera SNS o "maior falhanço" do PS
No discurso de encerramento, André Ventura considerou que a “a Saúde é o rosto do maior falhanço do Governo socialista”. Depois de oito anos no poder e das promessas de um SNS eficiente para todos e gratuito, Ventura diz que António Costa deixa o cargo e o cenário está exatamente como estava em 2015.
“Saúde não há, mas tachos para o PS há todos os anos, todos os meses e todos os dias”, disse Ventura.
O presidente do Chega dá ainda o exemplo de Braga ou Cascais, onde o PS "quis acabar com as PPP e hoje essas cidades estão muito piores em termos de acesso à Saúde".
"Populismo no seu estado mais puro". PSD critica discurso de "vendedor de banha da cobra" de André Ventura
Hugo Soares, secretário-geral do PSD, foi das primeiras figuras sociais-democratas a reagir ao discurso de encerramento de André Ventura, na 6.ª Convenção Nacional do Chega.
O líder social-democrata acusou o presidente do Chega de ter apresentado aos portugueses um discurso repleto de "populismo" e "demagogia", sublinhando que "ficou claro que o futuro não passa por aqui".
Depois de Pedro Nuno Santos, Ventura ataca Montenegro e o PSD
Enquanto falava da subsidiodependênca em Portugal e já depois de ter atacado Pedro Nuno Santos, André Ventura deixou críticas à postura do presidente do PSD, Luís Montenegro: “Não temos de ter medo das palavras, porque para politicamente correto já temos o PSD”.
“No dia 1 do nosso governo, a fiscalização à subsidiodependência vai ser uma realidade em Portugal”
O Chega promete apertar a fiscalização à subsidiodependência no país se vencer as eleições. André Ventura lembra que, todos os anos, o Estado gasta, em média, 400 milhões só em rendimentos de inserção social.
"Todos os anos, milhões dos nossos impostos para muitos que não querem fazer nada, em Portugal", referiu.
“Um terço para aqui, outro para ali e outro bocadinho ainda tem de ser dado ao Governo. Não, não é para a Saúde, não é para a Habitação, não é para a alta velocidade, é para continuar a sustentar uma classe que vota no PS e, por isso, eles vão continuar a dar subsídios atrás de subsídios a toda a gente”, exclama André Ventura.
Ventura antes de anunciar que se sente como Sá Carneiro: 10 instantes
“Se vencermos as eleições, o Chega vai reverter a extinção do SEF levada a cabo pelo PS”
André Ventura garantiu que, a 10 de março e se o Chega vencer as eleições legislativas, vai reverter a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiros iniciada pelo Partido Socialista.
“A questão que há uns anos não se colocava tornou-se hoje uma questão central: a imigração”
André Ventura considera que imigração é hoje um fenómeno comum e que se tornou numa questão central da sociedade nacional”. No entanto, para o presidente do Chega, “só deve vir quem vem por bem, quem sabe dizer ‘Olá, bom dia’”.
“Por isso sim, nós temos de regular alguma imigração em Portugal. Nós não podemos deixar entrar todos de qualquer maneira e de qualquer forma, porque isso pressionará ainda mais a Saúde, a Habitação e levará a que todos ficaremos mais pobres em vez de mais ricos”, sintetiza Ventura.
Ventura garante que o Chega vai reverter a lei da nacionalidade "para que ninguém possa entrar, estar ou ser português sem saber falar a língua e conhecer a cultura portuguesa".
Ventura quer reverter Lei da Nacionalidade e extinção do SEF
O presidente do Chega, André Ventura, anunciou hoje que quer, na próxima legislatura, reverter a Lei da Nacionalidade e também a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
"Se vencermos as eleições, o Chega vai reverter a extinção do SEF levada a cabo pelo PS", afirmou.
André Ventura deixou esta garantia no discurso de encerramento da 6.ª Convenção Nacional do Chega, que termina hoje em Viana do Castelo.
"E vamos reverter esta Lei da Nacionalidade para que ninguém possa entrar, estar ou ser português sem saber falar a língua e conhecer a cultura portuguesa", afirmou também.
“Será a banca e os seus lucros excessivos a pagar o crédito à habitação das famílias portuguesas”
André Ventura considera que a resolução da crise habitacional em Portugal passa pela alocação dos lucros excessivos da banca para o pagamento dos créditos à habitação das famílias portuguesas.
“Será a banca e os seus lucros excessivos a pagar o crédito à habitação das famílias portuguesas”, garantiu o presidente do Chega.
André Ventura lembrou os anos em que o Estado e os contribuintes portugueses foram obrigados a injetar centenas de milhões de euros em bancos como o BES e BPN e questiona: "Pergunto com honestidade e objetividade, não será tempo de uma vez na vida, a banca fazer um pequeno sacrifício e ajudar os portugueses comuns a pagarem menos nos seus créditos à habitação?".
“Não haverá uma única pensão a baixo do salário mínimo nacional": Ventura garante que mais nenhum idoso terá de escolher entre “alimentação e medicação”
Depois da corrupção e das forças segurança, discurso de Ventura vira-se para outras das antigas bandeiras do Chega: as pensões.
André Ventura garantiu que "em seis anos, se Chega for Governo, não haverá uma única pensão a baixo do salário mínimo nacional".
O líder partidário lembrou que, em Portugal, ainda há vários idosos obrigados a escolher entre a alimentação e a medicação e que tal cenário tem de acabar.
“Os nossos eternos inimigos dirão sempre que é uma promessa impossível, não é Pedro Nuno Santos, não é. Se cortarmos na ideologia de género, iremos buscar dinheiro para quem precisa. Se cortarmos em fundações e observatórios, nas subvenções vitalícias dos políticos, na enormidade de cargos políticos que há em Portugal, se cortarmos nos 20 mil milhões que a corrupção tira; então sim, será possível”, voltou a defender André Ventura
“Em quatro anos, o Chega recuperará o tempo de serviço dos professores”: nova promessa de André Ventura
André Ventura afirmou que Pedro Nuno Santos diz que é a favor da reposição integral de tempo de serviço dos professores, mas votou ao lado do PS contra essa mesma reposição na Assembleia da República.
Posto o ataque ao socialista, Ventura garantiu que “em quatro anos, o Chega recuperará o tempo de serviço dos professores”.
No discurso de encerramento da 6.ª Convenção Nacional do Chega, que decorre hoje em Viana do Castelo, André Ventura levou uma nova promessa caso assuma responsabilidades governativas e dirigiu-se diretamente aos professores, que considerou serem o “futuro das crianças e jovens”, trabalhem nas escolas públicas ou nas escolas privadas.
O líder do Chega disse saber “o que é estar do lado certo e do lado errado”, considerando que o partido tem que “ser essa voz” na defesa dos professores “porque PS e PSD deixaram de ser”.
“A queda do PS não é mais do que um símbolo do vírus que se espalha pela sociedade portuguesa: a corrupção”
O presidente do Chega lembrou que não foi a presidência da República ou a Assembleia que fez cair o Governo e obrigou à realização de eleições antecipadas a 10 de março, mas sim a corrupção.
“Dinheiro em caixas ou em livros, malabarismos ou leis malandras, a queda do PS não é mais do que um símbolo do vírus que se espalha pela sociedade portuguesa: a corrupção”, para André Ventura a corrupção é o grande vírus da sociedade portuguesa e não a covid-19.
“Sou absolutamente radical. Absolutamente radical contra a corrupção. Absolutamente radical contra o compadrio que tomou contra deste país e que nós vamos acabar no dia 10 de março”, afirmou Ventura.
O líder do Chega anunciou ainda que o partido vai propor ao Parlamento que "todos os políticos condenados por corrupção fiquem impedidos para sempre de exercer cargos públicos no nosso país".
"O congresso da mentira e da manipulação", disse Pedro Nuno Santos. Esta foi a resposta de Ventura
“Este é congresso da mentira e da manipulação, disse Pedro Nuno Santos.
Mas, que autoridade tem um homem que por WhatsApp governava as instituições, que atribuiu indemnizações de meio milhão de euros a funcionários claramente não qualificados com o nosso dinheiro, que fazia negociatas com o BE e PCP para gastar dinheiro português em ações dos CTT que não valiam para nada.
Que autoridade tem um homem que um dia acordou e disse que a localização do aeroporto ia ser esta e à tarde o primeiro-ministro o desautorizou.
Caro Pedro Nuno Santos, a mentira e a manipulação não cabem neste congresso, mas caem que nem uma luva em si e no PS que tem governada Portugal nos últimos anos”, respondeu André Ventura ao secretário-geral do PS.