Portugueses a viver no Cazaquistão não reportaram "qualquer problema de segurança"

Agência Lusa , BMA
6 jan 2022, 13:08

13 elementos das forças de segurança foram mortos e 353 ficaram feridos durante os confrontos

Os cerca de 20 portugueses residentes no Cazaquistão encontram-se bem, incluindo oito a viver em Almaty, a cidade mais afetada pelos distúrbios recentes que provocaram vários mortos, disse esta quinta-feira à agência Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros.

“Felizmente, não há até ao momento nenhum reporte de qualquer problema de segurança que um cidadão ou cidadã portuguesa esteja a enfrentar”, disse Augusto Santos Silva.

Portugal tem uma representação diplomática em Nursultan, a capital do Cazaquistão, assegurada por um encarregado de negócios, que tem contactado diariamente, “várias vezes ao dia”, com os portugueses residentes no país da Ásia Central, disse o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.

Dezenas de pessoas, entre manifestantes e elementos das forças da ordem, foram mortas nos protestos dos últimos dias no Cazaquistão, desencadeados por um aumento do preço dos combustíveis.

Esta quinta-feira de manhã, as autoridades locais anunciaram na televisão pública que 13 elementos das forças de segurança foram mortos e 353 ficaram feridos durante os protestos.

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