Guarda-redes do CAP Ciudad de Múrcia foi surpreendida pelo relatório do ginecologista
Alba Aragón é a protagonista de um caso que está a gerar enorme polémica em Espanha. A jovem guarda-redes do CAP Ciudad de Múrcia teve de recorrer a um ginecologista recentemente e foi surpreendida pelo relatório apresentado no Hospital Reina Sofía.
«Doença atual: homossexual».
A jogadora de 19 anos apresentava queixas relacionadas com a irregularidade do seu ciclo mestrual. Pela primeira vez, foi a uma consulta de ginecologia e decidiu falar naturalmente sobre a sua sexualidade.
«Disse-lhe que era homossexual porque achei que era relevante para os exames que ia fazer. Eu gosto de mulheres desde os 15 anos e não tenho vergonha de o dizer», Alba Aragón ao jornal El Español.
No final da consulta, explica a jovem guarda-redes, o ginecologista perguntou se Alba autorizava que a sua orientação sexual fosse mencionada no relatório. Disse que sim, longe de imaginar que a mesma surgisse como «enfermedad atual».
O clube denunciou publicamente o caso, que tornou-se mediático em Espanha.
STOP LGTBIFOBIA |
— CAP Ciudad de Murcia (@CiudadDeMurcia) October 6, 2021
🏳️🌈 Desde el @CiudadDeMurcia queremos denunciar públicamente la denigrante discriminación sufrida por nuestra portera Alba en el Hospital Reina Sofía.
Exigimos que se depuren responsabilidades y apoyamos incondicionalmente a la jugadora en su valiente denuncia. pic.twitter.com/7VxNd4oBzP