“Muito dificilmente a Ucrânia tem capacidade para lançar a ofensiva em Kherson”
O major-general Agostinho Costa considera que “o incidente da barragem tem uma relação direta com esta contraofensiva” da Ucrânia. “É um incidente demasiado grande” e “que impediu [a Ucrânia] de lançar a contraofensiva ali”.
Além disso, continua o especialista em Assuntos de Segurança, a destruição da barragem, mesmo que parcial, “foi calculada” e permite que o flanco esquerdo da Rússia esteja “protegido”. “Muito dificilmente a Ucrânia tem capacidade para lançar aí a ofensiva”, diz, referindo-se a Kherson e explicando que as tropas de Kiev terão de “esperar dias, semanas ou meses” para que o volume da água baixe e dar início à ofensiva.
Agostinho Costa conclui que a destruição da barragem “prejudicou a ofensiva da Ucrânia e obriga a Ucrânia a lançar ofensiva no forte do inimigo”.