Centro Champalimaud e CUF Tejo nunca deveriam ter sido construídos à beira-rio, dizem especialistas
O 1 de novembro ficou para a história como o dia de uma das maiores catástrofes que atingiu a Grande Lisboa. Em 1755, um terremoto seguido de um tsunami arrasou grande parte da capital e deixou um rasto de destruição e morte.
Os cientistas acreditam que mais tarde ou mais cedo o duplo fenómeno irá repetir-se, e que por essa razão há edifícios que não deveriam ser permitidos na zona ribeirinha.
O Centro Clínico Champalimaud e o Hospital CUF Tejo nunca deveriam ter sido autorizados à beira-rio.
Os antigos presidentes de Câmara, António Costa e Fernando Medina, avançaram contra um parecer pedido pela autarquia ao Instituto Superior Técnico.
É que Lisboa vai voltar a sofrer um grande tsunami como em 1755 e os doentes com mobilidade reduzida não poderão salvar-se.