Projeto financiado pela FIFA e apoiado pela Federação colocou 32 diabéticos, entre os 50 e os 70 anos, a jogar walking football. Os benefícios ao fim de doze semanas eram evidentes para todos.
A Federação chamou-lhe «A revolta dos diabéticos». Basicamente foi um projeto, financiado pela FIFA, que visava estudar os benefícios do desporto na reação à doença.
A partir daí constituiu-se um grupo de 32 homens, todos diabéticos, com idades entre os 50 e os 70 anos, que semanalmente jogavam walking football: futebol jogado a passo e sem se poder correr.
Os benefícios foram imediatos e relatados pelos próprios diabéticos. «Agora sinto-me mais leve», disse um. «Já consigo cortar as unhas dos pés sem pedir à minha mulher», atirou outro.
Recorde aqui a reportagem que o Maisfutebol fez sobre walking football
No fundo só tinham um lamento: que aquela iniciativa tenha durado apenas doze semanas. Queriam mais. «Você não pode falar para eles darem aí um jeitinho para isto continua?», questiona um participante.
Ora por isso, o desafio da Federação Portuguesa de Futebol, que entrou no projeto em parceria com o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, é que mais doentes pratiquem walking footbal. A ideia é que os clubes locais se associem aos centros de saúde para criar iniciativas deste género.
«O futebol é um medicamento», dizem.
