Amorim: a «crença» no título e os «altos e baixos» de Ugarte e Palhinha

Rafael Vaz , Estádio de Alvalade, Lisboa
18 mar 2022, 15:36

Treinador dos leões falou sobre os dois médios antes do jogo com o Vitória de Guimarães

Seis pontos separam o Sporting do líder FC Porto, a oito jornadas do fim do campeonato. A revalidação do título está difícil para os lados de Alvalade, mas ainda assim a crença continua lá.

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo frente ao Vitória de Guimarães, o técnico dos leões garantiu que toda a gente no clube continua a pensar em conquistar títulos.

«Em relação ao título, toda a gente aqui no Sporting pensa em conquistar títulos, sabemos que estamos em desvantagem, mas não vale a pena fazer contas. Queremos jogar cada vez melhor e ganhar os jogos todos – penso que temos de ganhar praticamente os jogos todos para ter alguma chance», disse.

«Ainda temos a Taça de Portugal, portanto a cabeça de toda a gente aqui está direcionada para os êxitos, sabendo que pode ou não acontecer. Mas temos de fazer a nossa parte», acrescentou.

Depois, Amorim foi questionado sobre as ausências de João Palhinha e Manuel Ugarte das respetivas seleções: «Em relação ao Palhinha teve muito tempo parado, com o castigo e a lesão. Terá tempo para voltar ao seu lugar na Seleção, tem características diferentes de toda a gente. Sabendo que quando olhamos para a convocatória é difícil dizer que saía este para entrar outro. Sorte do selecionador [Fernando Santos].»

«O Ugarte teve uma fase em que não jogava e que nos era difícil integrá-lo na equipa e queixámo-nos disso na altura. Agora é ao contrário, não teria grande impacto. Está completamente ambientado à nossa forma de jogar, tem tido um crescimento fantástico, podia muito bem ir à seleção, mas já que não vai vamos aproveitar este espaço para treinar e para descansar», prosseguiu.

O treinador concluiu depois: «O ritmo tem sido completamente diferente, [o Ugarte] joga num candidato ao título, é diferente, portanto vai aproveitar esses tempos para treinar. Vejo com isto naturalidade, a vida de um jogador é feita de altos e baixos. E o que eles têm de fazer é focar-se no trabalho e usufruir da vida e perceber os momentos. Se não há seleção, há mais tempo com a família. O resto vem por qualidade e certamente no futuro serão dois jogadores de seleção.»

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