Autoridades acionam meios para impedir mergulhos de peregrinos no rio Tejo

Agência Lusa , BCE
4 ago 2023, 10:50
Ponte 25 de Abril (imagem Getty)

Polícia Marítima registou duas ocorrências no âmbito da salvaguarda/resgate marítimo. Um jovem croata está hospitalizado na sequência de um traumatismo vertebro-medular após mergulho em Carcavelos

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Mostre este texto aos peregrinos, traduza se for preciso - mas não deixe que tomem banho no Tejo

 

A Autoridade Marítima Nacional garantiu que foram acionados os meios necessários para impedir os peregrinos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de mergulharem em zonas não vigiadas do rio Tejo para se refrescarem.

Durante a conferência de imprensa diária sobre a operação de segurança da JMJ, que cumpre esta sexta-feira o quarto dia, o porta-voz da Autoridade Marítima Nacional, José Sousa Luís, explicou que estão mobilizados meios da Polícia Marítima, do Instituto de Socorros a Náufragos e da Marinha Portuguesa.

José Sousa Luís explicou que o dispositivo foi reforçado na sexta-feira e integra, “no plano de água, um conjunto diversificado de meios”, como lanchas da Polícia Marítima e lanchas salva-vidas e motas de água de salvamento marítimo do Instituto de Socorros a Náufragos.

“No caso particular do Parque Tejo, durante os eventos, vamos também ter um reforço de botes de fuzileiros da Marinha Portuguesa”, avançou o responsável, acrescentando que na zona ribeirinha “existem diversas patrulhas quer apeadas, quer motorizadas”.

Segundo o porta-voz da Autoridade Marítima Nacional, “concretamente no Parque Tejo existe uma patrulha do lado norte do Rio Trancão específica para fazer a interdição, de forma que os peregrinos não entrem no rio Tejo”, e outra a sul.

“Para além disso, existe uma barreira física do parque que não permite aos peregrinos entrarem nas margens. Mas, caso eles passem essa barreira, existem estas patrulhas no lado terra e depois existem embarcações do lado do rio”, sublinhou.

Na quarta-feira, a Polícia Marítima registou duas ocorrências no âmbito da salvaguarda/resgate marítimo.

A Autoridade Marítima Nacional está a desaconselhar a todos a ida a banhos em toda a zona ribeirinha de Lisboa, alertando para os perigos existentes, nomeadamente as fortes correntes sentidas no rio Tejo.

No caso de uma eventual deslocação à praia, a Autoridade Marítima Nacional recomenda a frequência daquelas que são permanentemente vigiadas.

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