Marta Temido, que ao contrário de Fernando Medina e Duarte Cordeiro não diz quem apoia no PS, também se coloca ao dispor do vencedor das eleições internas
Fernando Medina, Marta Temido e Duarte Cordeiro mostraram esta sexta-feira disponibilidade para colaborar com qualquer um dos candidatos que venha a ser eleito secretário-geral do PS.
Medina apoia José Luís Carneiro, Cordeiro alinha por Pedro Nuno Santos e Temido não quis desvendar qual o seu candidato preferido. Os três votaram esta sexta-feira na Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL).
O ministro das Finanças reconheceu que será possível ultrapassar as feridas e divisões desta disputa interna. “É natural que numa disputa haja coisas que, depois, podiam não ter sido ditas. Mas no calor da disputa, por vezes, acontecem”, reconheceu.
Questionado sobre se contribuiria para o projeto de Pedro Nuno Santos caso este se sagrasse vencedor, respondeu assim: "Regressarei à minha condição de base e estarei à disposição para apoiar o partido”.
Também Marta Temido, ex-ministra da Saúde, elogiou a “grande participação”. Questionada sobre se colaboraria com qualquer um dos projetos, mostrou-se “completamente disponível e muito empenhada”. Esta foi a primeira eleição direta da antiga governante.
“O futuro líder do partido tem duas tarefas. Uma interna: unir o partido e prepará-lo para os combates futuros. E uma externa: que são as eleições legislativas para 10 de março”, disse a ex-ministra.
Também o ministro do Ambiente e presidente da FAUL Duarte Cordeiro exerceu o seu direito de voto. Elogiou a participação e mostrou-se “confiante de que resultará na eleição de Pedro Nuno Santos”, de quem é apoiante e amigo.
Sobre a disponibilidade para apoiar José Luís Carneiro caso este vença esta corrida interna, admitiu o cenário. “É meu dever colaborar com qualquer secretário-geral eleito. Obviamente que, se for Pedro Nuno Santos, terei um gosto suplementar.”
Cerca de 60 mil militantes escolhem o sucessor de António Costa este esta sexta-feira e este sábado.
