PS rejeita críticas de falta de diálogo e acusa oposição de não ser alternativa

Agência Lusa , AM
17 jul 2023, 23:23
João Torres (Lusa)

Secretário-geral adjunto do PS lembrou que "os portugueses confiaram ao PS uma maioria absoluta" nas legislativas de 2022 e elogiou a governação do executivo chefiado por António Costa, em particular o modo como respondeu aos efeitos da guerra na Ucrânia

O secretário-geral adjunto do PS elogiou esta segunda-feira a ação do Governo e rejeitou as críticas de falta de diálogo, acusando a oposição de ser incapaz de reconhecer qualquer mérito e de não constituir alternativa.

João Torres falava no fim de uma reunião entre uma delegação do PS e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que foi a última de uma ronda de audiências aos partidos com assento parlamentar iniciada na sexta-feira.

Perante a comunicação social, o dirigente socialista lembrou que "os portugueses confiaram ao PS uma maioria absoluta" nas legislativas de 2022 e elogiou a governação do executivo chefiado por António Costa, em particular o modo como respondeu aos efeitos da guerra na Ucrânia.

"Tudo isto aconteceu apesar de termos uma oposição que manifestamente não tem estado à altura das suas responsabilidades. Esta é uma oposição que não é capaz de concordar, que não é capaz de reconhecer nenhum mérito, nenhuma boa notícia para o país, mesmo no contexto difícil que atravessamos", afirmou, em seguida.

João Torres descreveu o PS como "verdadeiramente uma maioria de diálogo", rejeitando as críticas de falta de diálogo, e considerou que "esta é uma oposição que não é capaz de concordar, que não é capaz de reconhecer nenhum mérito, nenhuma boa notícia para o país, mesmo no contexto difícil que atravessamos".

"Esta é também uma oposição que é incapaz de intervir construtivamente no debate público, no espaço público, e que por isso falha a sua missão de se constituir como uma alternativa política para o nosso país", acrescentou.

Sem nomear nenhum partido em concreto, o socialista alegou ainda que a oposição tem recorrido "ao uso da desinformação, ao uso do enviesamento do debate público e mediático", incluindo "ao longo dos últimos dias, a propósito do tema da corrupção".

Segundo o secretário-geral adjunto do PS, é sinal do diálogo por parte da maioria parlamentar do PS que "a esmagadora maioria dos diplomas aprovados" na Assembleia da República tenha tido "a participação de pelo menos uma outra formação político-partidária".

De acordo com João Torres, nesta audiência o PS transmitiu ao chefe de Estado que encara "com otimismo e com confiança o momento presente e também o futuro".

No plano económico, o socialista referiu que "felizmente a inflação dá algumas notas de abrandamento mais sólido e mais sustentado".

"Podemos dizer que estamos perante os primeiros mais consolidados de que estamos a sair de uma nova crise que tivemos de coletivamente enfrentar", sustentou.

A delegação do PS incluiu, além de João Torres, o líder do grupo parlamentar socialista, Eurico Brilhante Dias, que integra por inerência o Secretariado Nacional deste partido.

O secretário-geral adjunto do PS apontou a evolução da economia como resultado de "boas políticas" do Governo e anteviu que Portugal continuará "no pelotão da frente" do crescimento económico na União Europeia.

João Torres destacou também os números do emprego e disse que "a taxa de pobreza e de exclusão social foi tão baixa" em Portugal.

Além de elogiar a intervenção do executivo face à "crise inflacionista", elencando medidas como o IVA zero sobre produtos alimentares considerados essenciais e os aumentos de pensões e salários da função pública, o socialista defendeu que "tem sido notória a capacidade do Governo de ouvir, de auscultar e de envolver, para procurar as melhores soluções".

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