Novo Governo quer reforçar meios dos espiões para prevenir "ameaças"

10 abr, 14:21
Os candidatos a espiões têm de ter entre 21 e 41 anos

Aposta no reforço dos meios do Serviço de Informações de Segurança e do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa tem como objetivo combater "ingerência externa, desinformação e notícias falsas"

Os serviços de informações podem esperar um “reforço dos meios disponíveis”, segundo o programa do nov Governo que foi aprovado esta quarta-feira. De acordo com o documento, o Executivo liderado por Luís Montenegro quer investir no Serviço de Informações de Segurança (SIS) para prevenir “ameaças de espionagem, ingerência externa, desinformação e notícias falsas”.

O SIS, criado em 1986, é responsável pela recolha e análise de informações de forma a garantir a segurança nacional e prevenir atos de sabotagem, terrorismo ou espionagem que coloquem em causa o Estado de Direito.

Para além do SIS, o Governo quer também reforçar os meios do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa, responsável, por exemplo, por conduzir operações de recolha e análise de informações no estrangeiro. O intuito é reforçar a “defesa dos interesses nacionais e das comunidades portuguesas no exterior”, segundo o programa do Governo.

O Executivo quer ainda reforçar a cooperação entre o Serviço de Informações de Segurança com o Centro Nacional de Cibersegurança e “avaliar os novos modelos de controlo dos fluxos fronteiriços, colaborando ativamente nos organismos europeus e internacionais, destacando a relevância da cooperação internacional nesta dimensão”.
 

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