Celso José da Costa vence Prémio Leya 2022

Agência Lusa , AM
26 out 2022, 12:20
Escritor Celso José da Costa (DR)

Autor brasileiro venceu o prémio com a obra "A arte de driblar destinos"

O brasileiro Celso José da Costa venceu o Prémio Leya 2022, por unanimidade do júri, a que concorreu sob o pseudónimo de Fagundes Andrade, com a obra "A arte de driblar destinos", anunciou a organização esta quarta-feira. 

O anúncio foi feito na sede do grupo LeYa, em Alfragide, no concelho da Amadora, depois de dois dias de reuniões do júri ao qual presidiu Manuel Alegre, que destacou o "forte pendor autobiográfico" da obra.

Celso José da Costa, de 73 anos, é matemático, natural do Estado do Paraná, no Brasil.

Além do escritor Manuel Alegre, o júri da edição deste ano foi constituído pela poetisa angolana Ana Paula Tavares, pela jornalista portuguesa Isabel Lucas, pelo professor de Literatura Portuguesa na Universidade de Coimbra José Carlos Seabra Pereira, pelo professor de Letras e ex-reitor da Universidade Politécnica de Maputo Lourenço do Rosário, pelo escritor Nuno Júdice e pelo editor, jornalista e tradutor brasileiro Paulo Werneck.

A esta edição concorreram 218 originais, oriundos de Portugal, Alemanha, Brasil, Espanha, Holanda, Inglaterra, Japão, Moçambique e Polónia.

Com o valor de 50 mil euros, o Prémio LeYa é o maior prémio literário para romances inéditos em língua portuguesa, podendo concorrer autores sob pseudónimo.

Ao longo de todo o processo de leitura e avaliação, a autoria dos romances é desconhecida. O nome do autor do romance vencedor, selado em sobrescrito, apenas é conhecido depois de tomada a decisão do júri, explica o grupo editorial, que patrocina o prémio.

O Prémio LeYa foi atribuído pela primeira vez em 2008, ao romance "O Rastro do Jaguar", do escritor brasileiro Murilo Carvalho, e já distinguiu dez autores.

Em 2010, 2016 e em 2019 o júri não atribuiu o galardão, justificando “falta de qualidade” das obras candidatas, e em 2020 foi suspenso por causa da pandemia.

No ano passado, o vencedor foi José Carlos de Barros, com a obra “As Pessoas Invisíveis”.

Gabriela Ruivo Trindade foi a única mulher até agora distinguida, com o romance “Uma Outra Voz”, em 2013.

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