Esta medida permite aumentar o espaço disponível nas praias, “proporcionando a um maior número de utentes o acesso livre às praias sem qualquer tipo de pagamento”, defende o município
As praias do concelho de Sintra, no distrito de Lisboa, não terão áreas reservadas e pagas durante a época balnear deste ano, o que permite aumentar o espaço disponível de acesso livre aos utentes, anunciou esta quinta-feira a câmara municipal.
Esta medida resulta da celebração de um protocolo entre a Câmara Municipal de Sintra e a Associação de Praias do Concelho de Sintra, “no valor de 90 mil euros”, para que os concessionários de praia mantenham “todo o dispositivo de assistência a banhistas, com a presença de nadadores-salvadores essenciais para a segurança e proteção dos utentes”.
Aprovado em reunião de executivo, o protocolo com a Associação de Praias do Concelho de Sintra é para que “as praias não tenham áreas reservadas e pagas durante a época balnear de 2022”, reforçou o município.
“À semelhança dos anos anteriores”, esta medida permite aumentar o espaço disponível nas praias, “proporcionando a um maior número de utentes o acesso livre às praias sem qualquer tipo de pagamento”, segundo informação da câmara municipal.
Para o presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta (PS), o protocolo celebrado é resultado de “um trabalho conjunto” entre o município e os concessionários, para que as praias do concelho “não tenham nem toldos nem barracas e que se garanta a presença de nadadores-salvadores”.
“É um gesto muito relevante e de grande solidariedade [...]. Esta cedência por parte dos concessionários permite aumentar o espaço disponível no areal e, por consequência, garantir que mais pessoas possam desfrutar das nossas praias com as devidas distâncias de segurança”, afirmou Basílio Horta, citado num comunicado.
O protocolo regula a relação institucional entre o município e a Associação de Praias do Concelho de Sintra no âmbito da Época Balnear de 2022, nas diversas praias concessionadas, nomeadamente a Praia da Adraga, Praia Grande, Praia das Maçãs, Praia do Magoito e Praia de S. Julião.
“Deverão ser tidas em conta as necessárias medidas de segurança adotadas pelo Governo para a permanência no areal na próxima época balnear”, ressalvou a câmara municipal, referindo-se às medidas que têm sido aplicadas no âmbito da pandemia de covid-19.
Nas últimas duas épocas balneares, nos anos de 2020 e 2021, devido à pandemia, o Governo estabeleceu regras na utilização das praias, inclusive o uso de máscara nos acessos e o distanciamento social entre pessoas e grupos, em que o incumprimento ficou sujeito a coimas.
