Marinha apela à população para não frequentar locais com agitação marítima enquanto a PSP pede que não sejam utilizadas armas de fogo na celebração da passagem do ano
A Autoridade Marítima Nacional (AMN) apelou este sábado à população para não frequentar locais expostos à agitação marítima, “uma vez que o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras”.
“Com a entrada do novo ano, altura em que muitas pessoas se deslocam a praias e zonas costeiras”, a AMN aconselha “a população a evitar frequentar zonas expostas à agitação marítima, adotando uma postura preventiva e de segurança, evitando expor-se desnecessariamente ao risco”.
Em comunicado, a AMN refere que as previsões apontam para um aumento significativo da agitação marítima na costa ocidental de Portugal Continental e nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, “muito característica do mar de inverno”.
Perante estas previsões, a AMN recomenda que as pessoas mantenham sempre “uma distância considerável em relação à linha de água, evitando ser surpreendidas, uma vez que o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras”.
Assim, a população não deve frequentar zonas expostas à agitação marítima, como molhes e esporões, e deve evitar ida a banhos, adotando uma postura preventiva e de segurança, aconselha.
Segundo informação disponível no 'site' da AMN, as barras marítimas de Viana do Castelo e do Douro estão fechadas a toda a navegação devido à agitação marítima.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Leiria, Aveiro, Coimbra e Lisboa sob aviso amarelo, entre as 06:00 de domingo e as 03:00 de segunda-feira, devido à previsão de agitação marítima.
O IPMA prevê ocorrência de ondas de noroeste com quatro a cinco metros de altura significativa.
De acordo com o instituto, a noite de passagem de ano em Portugal continental deverá ser sem precipitação, com a chuva a regressar às regiões Norte e Centro nos primeiros dias de 2024.
PSP pede que não sejam utilizadas armas de fogo
A PSP apelou hoje à não utilização de armas de fogo para celebrar a passagem do ano, alertando que essa prática, que se tem “verificado recorrentemente”, eleva o risco de “situações graves” para as pessoas.
O apelo é feito num comunicado da PSP com os dados da atividade operacional e sinistralidade rodoviária das últimas 48 horas, no âmbito da “Operação Festas em Segurança 2023/2024”.
“Tem-se verificado recorrentemente o uso de armas de fogo para celebrar a passagem de ano, pelo que reiteramos que a sua utilização fora dos locais apropriados para o efeito, e sem cumprir as regras de segurança, eleva o risco da ocorrência de situações graves para os cidadãos”, salienta no comunicado.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) adverte que esta prática incorre em ilícito criminal ou infração contraordenacional ao Regime Jurídico de Armas e Explosivos e apela para “a não utilização de armas de armas de fogo para este efeito”.