Até a própria Aliança Democrática assume que "pois parece" que Gonçalo da Câmara Pereira desapareceu

9 fev, 09:52
Assinatura formal da Aliança Democrática (LUSA/FERNANDO VELUDO)

Pedro Nuno Santos (PNS) pediu um duelo contra Luís Montenegro, Nuno Melo e Gonçalo da Câmara Pereira, um dos desafiados responde: "É comédia". Mas assume: "Pois parece" que o líder monárquico desapareceu. E pede: "Quero um duelo com PNS", um para um em vez de um para três. Nuno Melo falou

Onde está Gonçalo da Câmara Pereira? Tem andado escondido nesta pré-campanha? “Pois parece”, responde Nuno Melo, presidente do CDS-PP, sobre o líder do Partido Popular Monárquico e seu colega na Aliança Democrática (AD).

Questionado pela Rádio Observador sobre se a AD teria coragem de colocar Gonçalo da Câmara Pereira em alguns dos debates em que o líder da coligação não tenha intenções de ir, Nuno Melo disse que é “a Luís Montenegro que compete fazer essa escolha”. 

Ainda assim, quando confrontado com a ausência de Câmara Pereira dos eventos de pré-campanha, muito notoriamente na convenção da AD em janeiro, e sobre o facto de parecer que anda escondido, o presidente do CDS assume: “Pois parece” isso.

Mas se Câmara Pereira “parece” escondido, Nuno Melo diz estar pronto para o ataque. “Pedro Nuno Santos, comigo, pode debater onde quiser, quando quiser, sobre o que quiser”. 

O líder do CDS referia-se ao desafio de Pedro Nuno Santos à AD para que o décimo debate entre líderes partidários fosse feito em estilo três contra um. “Quem me dera que o Pedro Nuno Santos me convidasse para debater, é quando quiser, sobre aquilo que quiser. Em vez de se prestar à comédia, dê um passo em frente e debata mesmo.”

E aceitaria este modelo proposto pelo líder do PS, três contra um? “Não me peça para comentar exercícios de comédia.”

Nuno Melo garantiu ainda que não vê a AD como uma bóia de salvação para o seu partido e até aponta que, mesmo se não fizesse parte da coligação com o PSD e com o PPM, “elegeria por si só deputados nos distritos de Lisboa e Porto”. 

“Se há coisa que o CDS fez foi aprender com os erros”, dedicar-se a “falar para fora, não se prendendo em questões internas”, e chamou para si os melhores quadros. Tudo isto, sublinha, criou no eleitorado um “friso e uma convicção de credibilidade” que se nota nas ruas por quem “já fez várias campanhas”.

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