O mesmo não acontece com o badminton, para provas internacionais
O tiro com arco vai levantar a exclusão dos arqueiros russos e bielorrussos das suas provas internacionais.
«O Comité Executivo da World Archery afirma o seu apoio às recomendações do Comité Olímpico Internacional (COI) e concordou em explorar um cronograma para o regresso desses atletas sob condições estritas de elegibilidade, permitindo apenas a reintegração daqueles que puderem demonstrar a sua neutralidade por meio de controlo independente», explicou o organismo, em comunicado.
O anúncio desta decisão surge depois de, a 28 de março, o COI ter recomendado a reintegração de desportistas russos e bielorrussos sob bandeira neutra e a título individual, posição criticada pela Ucrânia e pelos seus aliados. De resto, o COI não decidiu, ainda, sobre a participação nos Jogos Olímpicos Paris2024.
A posição da Federação Mundial de tiro com arco surge depois de a Federação Mundial de badminton (BWF) ter anunciado manter as sanções a atletas russos e bielorrussos, devido à invasão militar à Ucrânia. «A BWF não está convencida de que haja justificação satisfatória para interromper as suspensões de jogadores e dirigentes russos e bielorrussos neste momento», justificou, em comunicado, questionando a «clareza» das recomendações, em particular os «critérios complexos do COI para autorizar a participação» dos desportistas em causa.
As federações internacionais têm-se dividido quanto a esta questão: a World Athletics, por exemplo, mantém a maior modalidade olímpica fora dos planos para as suas provas, incluindo para os Jogos Olímpicos.
Este ano, a terceira edição dos Jogos Europeus, em junho e julho, na Polónia, não vai ter russos e bielorrussos.
O comité executivo, composto por 15 elementos, é quem tem a última palavra sobre quem vai poder competir nos Jogos Olímpicos Paris 2024, de 26 de julho a 11 de agosto do próximo ano.