Mercado: Portugal foi o segundo mais comprador e o quarto mais vendedor

8 set 2023, 16:42
Mercado de Transferências - Aperto de Mão

No período de 1 de junho a 1 de setembro, foram contratados 400 jogadores por clubes da Liga, só atrás dos ingleses, que também lideram nos vendedores, seguidos de Brasil e Espanha

Os clubes portugueses foram os segundos mais compradores e os quartos mais vendedores no mercado de transferências de futebol, segundo um relatório da FIFA divulgado esta sexta-feira.

De acordo com o relatório de transferências internacional, sobre o período de transferências compreendido entre 1 de junho e 1 de setembro, os emblemas portugueses contrataram 400 jogadores. Este número é apenas superado pelos clubes ingleses (449). O pódio dos compradores fica completo com os clubes brasileiros (340), terceiros na lista.

Nas saídas, também houve um número significativo, 428, que colocam a I Liga portuguesa no quarto posto entre os vendedores. Nesta lista, a Inglaterra também lidera (514), seguida de Brasil (455) e Espanha (432).

A Arábia Saudita é a grande novidade nestas contas, com 201 jogadores contratados, surgindo no 11.º lugar entre os compradores (vendeu 106 futebolistas, 26.º lugar nesta lista). Os sauditas destacaram-se ainda nos valores despendidos: os 875,4 milhões de dólares (cerca de 818 milhões de euros) colocam-nos no segundo lugar dos campeonatos mais gastadores, igualmente atrás da Inglaterra, com aproximadamente 1.850 milhões de euros.

Apesar de reinar nos gastos, a Premier League assegurou um retorno de 893 milhões de euros, o segundo valor mais elevado do verão de 2023, só ultrapassado pela Alemanha, que teve receitas de 1.030 milhões de euros, valor que representou mais de 15 por cento dos valores recebidos em transferências neste período. Neste capítulo, os 14,7 milhões de euros recebidos pelos clubes árabes atestam a tendência compradora desta Liga, que tem apenas com o 34.º encaixe total no mundo.

Quanto a lucros, depois do quinto lugar no verão de 2022, Portugal baixou para o sétimo posto, com os 292 milhões de euros arrecadados.

Nos investimentos, Portugal continua como o oitavo mais gastador, com 202,2 milhões de euros.

Este relatório anual da FIFA confirma um aumento de 2,2 por cento do número de transferências e de 47,2 por cento dos valores envolvidos nestas transações no mercado de transferências masculino, e de 19,1 por cento e 140,8 por cento no feminino, respetivamente.

No futebol masculino, a FIFA registou 10.125 transferências, um novo recorde – superando as 9.906 de 2022 –, num total aproximado de 6,88 mil milhões de euros.

Também as comissões pagas a agentes bateram o anterior recorde, para um total de 650,8 milhões de euros.

A maioria dos jogadores transacionados estava sem contrato (56,6 por cento), um valor muito acima dos que foram transferidos a título definitivo (19,3 por cento), por empréstimo (12,7 por cento) ou em regresso após cedência (11,5 por cento).

No feminino, houve 829 transferências, mais 19,1 por cento do que no ano passado: os montantes cobrados a dobrarem, para um total de 2,8 milhões de euros.

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