47 portugueses estão a sair "com relativa normalidade" do Irão. Há 14 em Israel: “Se houver condições, faremos de tudo para os tirar de lá”

14 abr, 11:44

Para já, não há relatos “de qualquer incidente” que tenha envolvido portugueses durante o ataque do Irão a Israel

José Cesário, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, diz que tem vindo a ter “contactos com vários cidadãos nacionais” e que os 47 portugueses que se encontram no Irão “estão a sair” do país num processo que está “a decorrer com relativa normalidade”. Foram ainda localizados 14 portugueses que estão a trabalhar ou estão em turismo em Israel e que “aguardam [a saída do país] de acordo com as orientações das autoridades israelitas” até haver condições para se fazer “o respetivo repatriamento”. Para já, “não há qualquer informação relativamente a qualquer incidente” que tenha envolvido portugueses durante o ataque do Irão a Israel.

“Aconselhamos toda a gente que não faz o registo do viajante a contactar o gabinete de emergência consular em Lisboa, onde estamos a centralizar toda esta operação”, refere o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, em declarações à CNN Portugal.

Sobre os portugueses no Irão e que tentam sair pela Turquia, José Cesário diz estar “a acompanhar esta situação - a nossa embaixada em Teerão está atenta, o nosso gabinete de emergência consultar também”, estando já em contacto com as agências de viagens. “O processo de saída está a decorrer com relativa normalidade”, vinca.

José Cesário relata ainda os contactos feitos com os expatriados que se encontram em Israel e que têm mostrado vontade “de sair de Israel o mais rapidamente possível” e assegura que as autoridades portuguesas têm transmitido “a necessidade de manter toda a calma” e apela a que sigam as orientações das autoridades locais. “Se houver condições para tal, faremos de tudo para os tirar de Israel”.

O Irão efetuou um ataque com mais de 300 mísseis e drones contra Israel, uma retaliação que as autoridades iranianas dizem já ter concluído, mas que está ainda a ser avaliada pelo governo israelita - que reúne esta tarde o gabinete de guerra. 

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