Ricardo Quaresma: «Eu não nasci portista, mas vou morrer portista»

30 jun 2023, 20:55
Ricardo Quaresma (LUSA/Hugo Delgado)

Extremo quer continuar a jogar e diz que não «está à venda» para a Arábia Saudita

O futebolista português Ricardo Quaresma considerou que a seleção nacional está «recheada de grandes jogadores» e tem «um bom treinador» e defendeu ainda que Cristiano Ronaldo deve continuar ao serviço da equipa das Quinas.

«Para mim, continua [a ter lugar na seleção nacional], mas, como já disse, cada um tem a sua opinião. Cada um é livre de pensar o que quer e dizer o que quer. Dos jogos que eu tenho visto, penso que tem cinco golos em quatro jogos, isso diz muita coisa, mas cada um com a sua opinião», defendeu o extremo luso, à margem da atribuição das bolsas Ricardo Quaresma de 2023, destinadas a jovens gaienses entre os 12 e 14 anos que conjugam aproveitamento escolar e mérito desportivo.

Aos 39 anos e sem clube depois de ter deixado o Vitória de Guimarães há uma época, Quaresma garantiu que quer jogar mais uma temporada e até fez uma comparação com Pepe.

«Depende da forma como olhas para o futebol. Se eu estou velhinho, imagina o Pepe, por exemplo, que é mais velho do que eu e continua a jogar mais que os jovens. Isso depende. […] Tenho andado a treinar sozinho, com as pessoas que me podem ajudar para o futuro. Agora, posso fazer coisas que, para muita gente, é o normal, como levar os meus filhos à escola, poder estar com eles a tempo inteiro. Isso deixa-me feliz», sublinhou.

A última época da carreira do «Mustang» está dependente de escolher o projeto que melhor se enquadre nos seus objetivos, mas este garantiu que não «está à venda» para jogar no campeonato saudita, apesar de respeitar aqueles para quem o «dinheiro fale mais alto».

Quaresma ainda abordou a situação desportiva do FC Porto, sem perspetivar um regresso.

«O FC Porto já habituou os portistas a, quando perde um campeonato, ser campeão no ano a seguir. Como adepto, espero que aconteça. Como jogador, nunca falei em regressar ao FC Porto, não sei o porquê de se continuar a ‘bater nessa tecla’ […] O FC Porto vai estar sempre comigo, quer jogue lá ou não. Eu não nasci portista, mas vou morrer portista», frisou.

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