Bruno Fernandes: «Disse ao Matheus Nunes que devia ter vindo para cá»

19 ago 2022, 23:54
Bruno Fernandes no Manchester United-Atlético Madrid (Getty Images)

Médio português do Man Utd fala da transferência do antigo colega e antecipa duelo dos «red devils» com o Sporting

Bruno Fernandes já falou com Matheus Nunes para "receber" o compatriota na Premier League, mas assume que preferia tê-lo no mesmo balneário.

«Já falei com ele. Disse-lhe que devia ter vindo para cá e não para lá. Estou muito feliz por ele. Está na melhor liga do mundo. Vai ter jogadores com muita qualidade ao lado dele, como o Rúben (Neves) e o João (Moutinho), que o vão ajudar muito, vão ensinar-lhe muito», diz o médio do Man Utd, em entrevista à Eleven Sports.

«O Matheus está a fazer coisas incríveis e tem uma margem de crescimento enorme. É um miúdo muito humilde e trabalhador, que provavelmente vai explodir aqui na Premier League e mostrar toda a sua qualidade. Não foi ele que foi feito para esta Liga, foi a Liga que foi feita para ele», acrescenta Bruno Fernandes.

Relativamente à campanha do Manchester United, que perdeu os dois primeiros jogos, o médio assume que «tem sido um início muito difícil», mas acredita que o jogo com o Liverpool, na segunda-feira, pode ser a oportunidade perfeita para virar a página.

«Ninguém está preparado para começar o campeonato assim, mas vamos ter um jogo grande, um jogo importante. Provavelmente não existe jogo melhor para dar uma resposta, para virar aquilo que tem sido este início de campeonato», defende.

Bruno reconhece que o balneário «está obviamente triste, algo abatido pelos resultados, até porque as expectativas eram altas, depois de uma pré-época muito positiva».

«Temos de melhorar as exibições, a começar por mim. Tenho de olhar ao espelho e pensar em mim, e fazer melhor, e tenho a certeza que os meus colegas também o fazem, e também querem dar uma resposta, pois não há qualquer problema no balneário. Pelo contrário, é um balneário saudável. Não é por aí que não estão a surgir os resultados, é mais um problema de confiança», conclui.

 

 

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