«Citizens» reduziram desvantagem para os «reds» no topo da tabela
Que jogo, senhoras e senhores! Para começo de 2019, não está nada mal.
O Manchester City venceu nesta quinta-feira o Liverpool, em jogo da 21.ª jornada da Premier League, e reduziu para quatro pontos a desvantagem em relação aos reds, líderes do campeonato.
No Etihad, num jogo cheio de emoção e intensidade, os homens de Guardiola bateram o emblema de Merseyside por 2-1 e conseguiram a segunda vitória consecutiva.
A precisar de ganhar para reduzir a desvantagem para o adversário desta noite, os citizens entraram melhor na partida, mas foi o Liverpool a dar o primeiro sinal de perigo – e que perigo.
Mané atirou ao poste e na sequência do lance, por pouco Ederson e Stones não faziam um autogolo a meias, com o central inglês a sacudir a bola em cima da linha de golo.
Ultrapassado esse susto, o City assentou o jogo e montou a tenda no meio-campo defensivo do Liverpool, que a espaços ia tentando sair em transição, sem grande sucesso.
O conjunto de Guardiola, habituado a asfixiar os rivais, desenhou a teia e começou a cercar os reds por todos os lados, com Fernandinho a assumir-se como um verdadeiro tampão no meio-campo e Sané sempre muito irreverente pelo lado esquerdo.
Tanto insistiu, que o City conseguiu mesmo adiantar-se no marcador, aos 41 minutos. Bernardo Silva ganhou espaço na esquerda, cruzou para Agüero, e o argentino, com um trabalho brutal, bateu Alisson.
Vitória justa da formação da casa ao intervalo, mas com 45 minutos que prometiam ser muito sofridos pela frente.
E assim foi. Klopp tirou Milner e meteu Fabinho nos primeiros minutos do segundo tempo e o Liverpool cresceu. Firmino desperdiçou a primeira vez, mas não falhou à segunda. Robertson amorteceu a bola e o avançado brasileiro, à boca da baliza, voltou a deixar tudo igual, num resultado que sorria – muito – mais aos forasteiros do que ao City.
Com 25 minutos para jogar, o emblema de Manchester foi à procura da vitória que permitisse conquistar os três pontos, e Sané chegou-se à frente na corrida ao bi-campeonato.
Recebeu a bola de Sterling e, com um remate cruzado, bateu Alisson pela segunda vez, fazendo o 2-1 final. O pé do esquerdo do alemão a dar um tremendo balão de oxigénio a Bernardo e companhia.
Até ao fim, Ederson ainda segurou o triunfo com os dedos, depois de um remate de Salah, e Guardiola levou mesmo a melhor sobre Klopp, numa partida frenética e só ao alcance dos melhores intérpretes do mundo!
Senhoras e senhores, o Manchester City está aí para as curvas. E o Liverpool que se cuide.