Luís Newton recandidatou-se dois anos depois de ter sido eleito para a concelhia, com um leque de apoios que incluiu os ex-presidentes da câmara lisboeta Carmona Rodrigues e de Sintra Fernando Seara, mas também o antigo ministro Luís Mira Amaral e a militante histórica Virgínia Estorninho, entre outros
O atual presidente da concelhia do PSD de Lisboa, Luís Newton, foi reeleito no sábado para o cargo, com 70,5% dos votos, derrotando o candidato Alexandre Simões, segundo dados divulgados por ambos.
Na rede social Twitter, Luís Newton, presidente da Junta de Freguesia da Estrela, revelou que a comissão política do PSD de Lisboa "foi eleita com 70,5% dos votos contra 29,5%" do deputado Alexandre Simões, seu oponente na votação.
Hoje a Comissão Política do PSD foi eleita com 70,5% dos votos contra 29,5%.
— Luís Newton (@luispnewton) October 8, 2022
A Mesa da Secção do PSD foi eleita com 70,3% dos votos contra 29,7%.
Esta sinal de confiança, representa uma acrescida responsabilidade para Continuar Lisboa.
Obrigado pelo apoio! pic.twitter.com/B5GI7lpSss
Segundo dados divulgados por Alexandre Simões à Lusa, para a comissão política foram contabilizados 1207 votos, dos quais 12 foram em branco e seis considerados nulos.
Luís Newton recandidatou-se dois anos depois de ter sido eleito para a concelhia, com um leque de apoios que incluiu os ex-presidentes da câmara lisboeta Carmona Rodrigues e de Sintra Fernando Seara, mas também o antigo ministro Luís Mira Amaral e a militante histórica Virgínia Estorninho, entre outros.
“Continuar Lisboa” é o lema escolhido pelo autarca, que se propõe “continuar a planear, a trabalhar, a envolver todos os militantes, a chamar novos companheiros para esta jornada”, de acordo com a apresentação da sua candidatura, com mensagens para fora e para dentro do partido.
Numa lista com apoiantes como Ricardo Mexia, presidente da Junta de Freguesia do Lumiar, Alexandre Simões candidatou-se à concelhia da capital para, “de forma categórica, afirmar apoio” ao presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, por considerar haver uma “necessidade de corrigir o caminho” seguido pela atual estrutura, que está “fechada sobre si própria” e é “pouco leal aos projetos do partido”.