V. Setúbal-Belenenses, 0-1 (destaques)

10 abr 2016, 18:05
Vitória Setúbal-Belenense (Lusa)

Juanto foi herói à terceira

A FIGURA: Juanto, à terceira foi de vez

Foi o primeiro a ameaçar o golo no Bonfim, logo aos 6 minutos. Voltou a tentar já na segunda parte, à entrada do último terço de jogo. Por fim, ao terceiro remate, conseguiu mesmo marcar. Exibição mediana do espanhol, que ainda assim cumpriu quando foi chamado, marcando o golo solitário que deu o triunfo do Belenenses no Bonfim. De surpresa no onze inicial a herói do jogo.

O MOMENTO: Juanto desviou o Vitória do Bonfim

Aos 78 minutos, o avançado espanhol do Belenenses conseguiu finalmente balançar as redes da baliza, neste caso do Vitória. O golo surgiu numa altura de maior ascendente dos azuis mas não deixou de surpreender quem assistia ao jogo nas bancadas. Terceiro golo do avançado espanhol no campeonato, que foi determinante para a conquista dos três pontos em Setúbal.

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OUTROS DESTAQUES:

Aguilar e Rúben Pinto

Exibição sólida do colombiano no meio campo do Belenenses, depois de uma paragem por lesão. Desde o início se percebeu que a experiência de Aguilar seria determinante para amenizar as investidas sadinas. Foi o que aconteceu de facto. Sempre com cabeça fria, o colombiano foi determinante para estancar o fulgor ofensivo da equipa da casa no primeiro tempo. Acabou por sair lesionado aos 61 minutos, mas isso não mancha em nada a sua exibição. Rúben Pinto nem começou o jogo de início, mas a sua entrada conferiu mais segurança aquela zona do terreno. Uma dupla quase perfeita que deu maior liberdade à equipa do Restelo para explorar terrenos mais adiantados.

Hassan

Foi uma das surpresas, talvez a principal, de Quim Machado no onze inicial para o jogo com o Belenenses, e a verdade é que o jovem avançado não defraudou as expetativas. Nunca é demais lembrar que Hassan carrega o nome de um antigo goleador em terras lusas, e a herança fica bem patente por vezes. Aos 23 minutos, Hassan levou os adeptos a gritar golo no Bonfim, com um remate que passou muito perto da baliza. Tirando isso, o jovem foi um dos melhores elementos dos sadinos, mostrando-se sempre muito disponível na frente de ataque. Merecia talvez um companheiro mais assertivo do seu lado, visto que a parelha com André Claro até funcionou bem, mas não com Cissé.

Fábio Pacheco

Exibição sofrida do trinco do Vitória, que tentou como pode estancar as investidas do Belenenses. Por vezes numa equipa é preciso quem faça o trabalho sujo e frente ao Belenenses foi Pacheco quem ficou incumbido dessa tarefa, anulando quase sempre as saídas perigosas dos azuis pelo miolo do terreno.

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